Para David E. Zimerman, existem pelo menos seis tipos de res...
Gabarito comentado
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A alternativa correta é A - Sabotador.
Vamos entender melhor o tema abordado na questão e os conceitos envolvidos. A questão trata das resistências em grupoterapia psicanalítica segundo David E. Zimerman, um renomado psicanalista. Em grupo terapêutico, diferentes tipos de resistência podem surgir entre os indivíduos, dificultando o progresso terapêutico e o crescimento do grupo.
Sabotador: Este indivíduo, descrito na questão, age como um "líder negativo", tentando impedir o crescimento do grupo e a realização de mudanças genuínas entre os participantes. Ele aparenta colaborar, mas suas ações são, na verdade, destinadas a manter o status quo e a evitar transformações reais. Isso está alinhado com a definição de pseudocolaborador e suas preferências por pseudoadaptações. Por isso, a alternativa Sabotador é a correta.
Agora, vamos entender por que as outras alternativas estão incorretas:
Ambíguo: Embora possa criar confusão no grupo com mensagens contraditórias ou duplas, o ambíguo não necessariamente tenta impedir o crescimento do grupo de maneira ativa como o sabotador. A sua resistência é mais passiva e não corresponde ao comportamento de um líder negativo.
Desviador de assuntos: Este indivíduo tende a retirar o foco dos temas importantes, desviando a conversa para tópicos irrelevantes. Embora isso cause resistência ao progresso, ele não atua necessariamente como um líder negativo ou como um pseudocolaborador.
Monopolizador: Caracteriza-se por dominar as conversas e não permitir que outros membros do grupo se expressem. Apesar de sua resistência poder ser um obstáculo, o monopolizador não se encaixa na descrição de um pseudocolaborador que impede o crescimento do grupo de modo disfarçado.
Atuador: Este indivíduo manifesta seus conflitos internos através de ações, muitas vezes dramáticas, em vez de verbalizá-los. Embora sua resistência seja evidente, ele não atua como o líder negativo pseudocolaborador que prefere pseudoadaptações.
Entender as diferentes formas de resistência em um ambiente terapêutico é essencial para a condução eficaz de uma grupoterapia. Saber identificar esses comportamentos e trabalhá-los adequadamente é fundamental para o sucesso do processo terapêutico.
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Comentários
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De acordo com o autor mencionado, os seis tipos de resistências são:
1) silencioso: a experiência mostra que a melhor forma de manejar com esse tipo de paciente é ter paciência, fazer pequenos estímulos sem permitir uma pressão exagerada;
2) monopolizador: o manejo com esse paciente é o do contínuo assinalamento de sua enorme necessidade de ser visto por todos, diante do intenso pânico de cair no anonimato, ficar marginalizado;
3) desviador de assuntos: trata-se de um tipo de paciente que "capta" o risco de certos aspectos ansiogênicos, e consegue dar um jeito de mudar para assuntos mais amenos, embora interessantes;
4) atuador: como sabemos, as atuações substituem a desrepressão de reminiscências, a verbalização de desejos e cnflitos, e o pensar as experiências emcionais; por essa razão, tanto no caso de o indivíduo estar atuando pelos demais, ou se tratar de um acting coletivo, representa uma importante forma de resistência;
5) sabotador: definição tal qual mencionada no enunciado -> GABARITO DA QUESTÃO.
6) ambíguo: paciente que apresenta contradição em suas núcleos de identidade, por isso maneja os seus problemas com técnicas psicopáticas e com isso gera uma confusão nos demais, ao mesmo tempo que aparenta estar bem integrado no grupo.
ZIMERMAN, D. E.; OSORIO, L. C. Como trabalhamos com grupos. Porto Alegre: Artes Médicas, 1997.
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