Sobre o tratamento farmacológico da Diabetes mellitus tipo ...
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O tema central desta questão é o tratamento farmacológico da Diabetes mellitus tipo 2 (DM2), conforme as diretrizes da Sociedade Brasileira de Diabetes de 2022. A questão exige conhecimento sobre o manejo de DM2 em diferentes contextos clínicos, incluindo a escolha de medicamentos apropriados com base em sintomas e parâmetros laboratoriais.
A alternativa correta é a Alternativa A.
Justificativa da Alternativa A:
Esta alternativa descreve uma situação clínica específica: adultos com DM2 que apresentam sintomas clássicos de poliúria (excesso de urina), polidipsia (sede excessiva) e perda de peso, associados a uma hemoglobina glicada maior que 9% ou glicemia de jejum maior ou igual a 250 mg/dL. Nesses casos, é recomendado o uso de insulina para melhorar o controle glicêmico, mesmo que de forma transitória, para estabilizar o paciente rapidamente. Isso está alinhado com as diretrizes, que indicam a necessidade de um controle mais agressivo quando os níveis glicêmicos estão muito elevados.
Análise das Alternativas Incorretas:
Alternativa B: Sugere o uso de metformina associada à insulina para adultos não gestantes com DM2 recente e HbA1c > 8,0% sem doença cardiovascular ou renal. No entanto, a combinação com insulina não é uma recomendação inicial comum para pacientes assintomáticos com essa característica. A terapia inicial geralmente começa com metformina isolada, a menos que existam outras razões clínicas para introduzir insulina.
Alternativa C: Fala sobre a avaliação de deficiência de vitamina B12 em pacientes que usam metformina, o que é correto. No entanto, a recomendação de reduzir a dose de metformina em 30% com base apenas na presença de insuficiência renal crônica não é um protocolo padrão. A dose de metformina deve ser ajustada conforme a taxa de filtração glomerular e o risco de acidose lática, mas a porcentagem indicada não é precisa.
Alternativa D: Menciona o uso de agonistas do receptor de GLP1 em gestantes ou pacientes com doença renal crônica, o que não está correto. Esses medicamentos são contraindicados em gestantes e devem ser usados com cautela em pacientes com insuficiência renal. Além disso, o uso no tratamento de microalbuminúria não é uma indicação primária para agonistas de GLP1.
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