No texto,
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A) a coerência do uso da expressão panteões de deuses ao final do texto é construída, passo a passo, pela solidariedade mais intensa entre os segmentos deuses (no título), Como que por milagre (linha 23), nossa intuição de autoria (linhas 25 e 26) e fortuito (linha 37). (errado, panteões significa templos , edifícios consagrados a deuses enão há essa construção durante o texto).
B) o emprego das formas verbais furtara e pedira (parágrafo 1), que denotam ações anteriores a outras já passadas, evidencia que as ações de "furtar" e de "pedir" são simultâneas. (errado, denotam ações anteriores a outras já passadas, porém não são ações simultâneas)
C) as conjunções adversativas porém (linha 9) e entretanto (linha 13) exprimem um sentido opositivo à mesma ideia, ainda que esta se faça presente em períodos distintos. (errado, "porém" exprime um sentido opositivo a linha de raciocínio (violação dos direitos autorais) e "entretanto" a questiúnculas jurídicas (questões jurídicas inúteis)
D)as aspas em "selfie" (linha 2) evidenciam a intenção do autor de explicitar seu conhecimento de que a palavra pertence ao registro coloquial, forma paralela à forma culta autorretrato. (errado, significa que a palavra é de origem estrangeira)
E) o comentário sobre a decisão acerca de quanta consciência devemos atribuir à símia (parágrafo 5) retoma as bases do raciocínio desenvolvido no último período do parágrafo 3. (correta, símia= relativo ou semelhante a macaco, a discussão envolve a autoria do "selfie" e segue no último parágrafo)
Gabarito: letra E para os que ficaram perdidos (mais de 10, com certeza) nessa questão.
a) panteão, na verdade, corresponde ao coletivo de deuses. Não é um local.
O texto quer dizer que o selfie tirado pela macaca tem duas atribuições:
1) deveria ser atribuído a ela, e isso feriria a noção humana de que macacos não possuem consciência;
2) Ou atribuído ao acaso, e isso feriria a noção humana de que as coisas não são ocasionadas pelo aleatório. Preferimos criar "panteões" de deuses (inúmeros deuses) para os quais atribuir situações aleatórias do que atribuir um fato simplesmente ao acaso.As expressões expostas não fazem chegar a essa conclusão, o que torna a alternativa errada.
b) Ambos os verbos estão no "pretérito mais que perfeito" e caracterizam um fato que ocorreu antes de outro fato que também já se terminou. No entanto, o texto indica que a macaca "furtara" o objeto, tirara a fotografia e somente depois de disponibilizada pelo site o fotografo "pedira" a sua retirada. Não há simultaneidade nas ações.
gbarito, letra "e"
Acho que o autor quis se referir a "panteões dos Deuses" no sentido de que nós humanos, não aceitamos muito bem a ideia do fortuito e para tudo atribuimos explicaçoes metafísicas, criando diversas entidades religiosas e seus respectivos feitos, que na verdade seriam obra do acaso ou da natureza. Acho que ficou bem claro isso no texto. Foi uma crítica do autor. Nesse sentido, penso que o segmento "nossa intuição de autoria" não tem relação com a ideia trazida pelos demais segmentos "deuses" (no título), "Como que por milagre" (linha 23) e "fortuito" (linha 37).
panteão - substantivo masculino
1. arq hist rel templo dedicado ao conjunto dos deuses, entre os antigos gregos e romanos.☞ inicial por vezes maiúsc. "o p. de Roma"
2. p.met. rel conjunto de deuses de um povo, de uma religião politeísta. "o p. hinduísta"