A propósito do tema abordado no texto precedente, julgue (C...

A questão discute o contexto histórico do expansionismo norte-americano e as visões utópicas relacionadas à expansão territorial, conforme destacado no trecho sobre Thomas Jefferson. A expansão para o oeste dos Estados Unidos era vista como uma chance única de construir uma sociedade isenta dos problemas que afetavam as nações europeias da época.

Gabarito: Certo

O item abordado faz referência à Guerra de Secessão, que foi marcada por várias divergências, incluindo opiniões distintas sobre a escravidão e desentendimentos econômicos relacionados às políticas de livre-comércio e protecionismo. Os fazendeiros sulistas favoreciam o livre-comércio, uma vez que estavam interessados em exportar seus produtos agrícolas sem restrições. Por outro lado, a elite industrial nortista defendia políticas protecionistas para resguardar suas indústrias nascentes da concorrência estrangeira. Estas divergências contribuíram para o conflito que levou à guerra civil.

Portanto, o item apresentado está correto, pois reflete com precisão algumas das causas fundamentais que desencadearam a Guerra de Secessão nos Estados Unidos.

Certinho, pode confundir se pensarmos na lógica atual, mas naquele momento o Sul defendia o livre-comércio, uma vez que dependia basicamente da exportação de produtos agrícolas, e o Norte defendia um protencionismo, uma vez que não queria a concorrência inglesa para sua industria incipiente. 

 Sob a perspectiva separatista, a Guerra de Secessão pouco teve a ver com a escravidão, na verdade, a escravidão foi usada como uma espécie de bode expiatório pro real motivo, que era a vontade do Sul de se separar e o fato do Lincoln ter rasgado a constituição e negado a separação da região. E o motivo da vontade do Sul de se separar foi basicamente a imposição que o Norte tentava colocar no congresso por uma política proteccionista e enquanto o Sul defendia o oposto levando em conta a sua dependência à exportação de produtos agrícolas. 

GABARITO "CERTO"

GUERRA DE SECESSÃO EUA

- SUL: Livre comércio pelos fazendeiros

- NORTE: defesa do protecionismo

TEC

Ocorrida entre 1861 e 1865, a Guerra Civil Americana (também conhecida como Guerra de Secessão) expôs as contradições mais profundas entre os estados do norte e do sul daquela federação. O Norte se lançava na empresa industrialista, concentrando capitais para a modernização da economia e se aproximando das tendências do liberalismo político marcante do século XIX. Ao mesmo tempo, muitos pensadores desse processo de industrialização defendiam que o país deveria adotar medidas protecionistas para garantir o estabelecimento de um circuito doméstico de oferta-demanda industrial. Por outro lado, o Sul vivia da já estabelecida agricultura com bases escravocratas, principalmente do cultivo de algodão, que gozava de relevante posição comercial no mercado internacional. Portanto, os sulistas preferiam uma política de liberalismo econômico clássico, com o mercado aberto para as exportações, mas muito reacionário quanto às liberdades individuais.

A eleição de Abraham Licoln em 1860 foi o primeiro grande abalo nessa tensão por ter sido uma candidatura francamente contrária à expansão da escravidão e o próprio Lincoln sempre acenou com a possibilidade da abolição. Com sua vitória eleitoral, os estados sulistas se organizaram numa confederação e declararam sua secessão frente ao governo central, passando a empreender algumas ações militares contra fortes federais no Sul. A perspectiva do separatismo dos sulistas confederados galvanizou os estado do Norte em torno da União, dando a Lincoln grandes capacidades de reagir militarmente contra os confederados, deflagrando a guerra civil em nome da unidade nacional. Ainda que houvesse estados escravagistas leais à União, é inegável que a questão da abolição estivesse no centro da guerra civil, bem como a disparidade dos modelos econômicos entre os dois lados da guerra.

A própria ideia de um Estado confederado do Sul partia, em boa medida, da vontade de independência frente ao poder central das oligarquias agrárias, que, numa confederação, conseguiriam manter seus interesses no centro do poder sem maiores dificuldades. Isto é, o esforço industrialista nacional jamais poderia, numa federação, sobrepor-se às vontades de livre-comércio dos fazendeiros. Portanto, item CORRETO.