No tratamento de sintomas da síndrome de abstinência alcoól...

O tema central desta questão é o tratamento da síndrome de abstinência alcoólica em pacientes que possuem cirrose ou hepatopatia grave. Isso envolve conhecimentos em psicofarmacologia, especialmente no que se refere ao uso de medicamentos em condições hepáticas comprometidas.

A alternativa correta é a letra B - lorazepam. O lorazepam é um benzodiazepínico que não passa por metabolismo hepático complexo, sendo metabolizado por conjugação direta, o que o torna mais seguro para pacientes com disfunção hepática, como aqueles com cirrose ou hepatopatia grave.

Vamos agora analisar por que as outras alternativas estão incorretas:

A - diazepam: O diazepam é extensivamente metabolizado pelo fígado. Em pacientes com disfunção hepática, seu uso pode levar ao acúmulo da substância e a efeitos colaterais indesejados, tornando-o inadequado para essa condição específica.

C - alprazolam: Assim como o diazepam, o alprazolam também é metabolizado pelo fígado e tem um risco aumentado de acúmulo em pacientes com comprometimento hepático, o que pode ser perigoso.

D - clonazepam: Este medicamento também é metabolizado pelo fígado e, portanto, deve ser usado com cautela em pacientes com hepatopatias, pois pode levar a efeitos colaterais graves devido ao acúmulo no organismo.

Quando enfrentamos uma questão desse tipo, é importante focar na maneira como cada benzodiazepínico é processado pelo organismo, especialmente em pacientes com disfunções hepáticas. Medicamentos que são diretamente conjugados e não dependem de uma função hepática complexa são geralmente preferidos.

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A questão aborda a escolha do medicamento mais apropriado para o tratamento dos sintomas da síndrome de abstinência alcoólica em pacientes com cirrose ou doença hepática grave. Entre as opções apresentadas, o lorazepam (alternativa B) é o mais recomendado, e a razão para isso está relacionada ao metabolismo do medicamento. O lorazepam é um benzodiazepínico que sofre um metabolismo menos extenso no fígado quando comparado aos outros benzodiazepínicos listados, como diazepam, alprazolam e clonazepam. Esses últimos são metabolizados através de um processo hepático mais complexo e podem se acumular no organismo de pacientes com função hepática comprometida, potencialmente causando efeitos adversos mais graves e toxicidade. O lorazepam, por outro lado, é metabolizado principalmente por conjugação com ácido glicurônico, um processo mais simples que é menos afetado pela disfunção hepática. Isso o torna mais seguro para uso em pacientes com cirrose ou hepatopatia grave, conforme as diretrizes clínicas para o manejo da síndrome de abstinência alcoólica.