Segundo Cunha (2000), em sua obra sobre o psicodiagnóstico, ...
Gabarito comentado
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A alternativa correta é A.
O psicodiagnóstico é um processo complexo que busca compreender os aspectos psicológicos de um indivíduo, e frequentemente envolve diferentes tipos de entrevistas. Segundo Cunha (2000), essas entrevistas são fundamentais para colher informações tanto do paciente quanto de seus familiares, proporcionando uma visão abrangente sobre o contexto e as dinâmicas familiares.
No caso de um jovem adolescente com comportamentos estranhos e incompreensíveis, iniciar o processo com uma entrevista de família (alternativa A) é estratégico. Isso permite que o psicólogo obtenha uma visão preliminar dos relatos familiares, suas percepções e expectativas. Em seguida, a entrevista com o jovem oferece a oportunidade de compreender sua própria perspectiva e experiências. A terceira etapa, a entrevista de devolução com o jovem, facilita o início do processo de reflexão e consciência sobre os relatos obtidos. Por fim, a entrevista com ele e os pais juntos é vital para alinhar as percepções e expectativas, promovendo uma comunicação aberta e honesta.
Vamos analisar as demais alternativas para entender por que estão incorretas:
Alternativa B: Iniciar com o jovem e depois ir para a família pode ser uma abordagem, mas a sequência descrita não explora de forma eficaz o potencial de cada tipo de entrevista ao longo do processo. Também, a entrevista de devolução deveria ser mais centralizada no jovem antes de incluir os pais, para garantir que suas preocupações e perspectivas sejam endereçadas de forma direta.
Alternativa C: Essa alternativa propõe entrevistas individuais com os membros da família, o que pode ser útil em alguns contextos, mas pode não ser suficiente para captar as dinâmicas familiares de forma integrada. Além disso, a sequência e o enfoque aqui podem não ser os mais adequados para o contexto específico apresentado.
Alternativa D: Começar com a mãe ou responsável pode ser justificável, mas pular diretamente para outros membros da família sem antes integrar as informações com o jovem pode resultar em lacunas na compreensão das interações familiares e não direciona adequadamente para uma devolução efetiva com todos.
Essas explicações reforçam a importância de um planejamento cuidadoso das entrevistas no psicodiagnóstico, visando uma compreensão abrangente e eficaz do contexto do paciente.
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