Em seu discurso de posse, o ministro das Relações Exteriores...
David Ricardo aperfeiçoou as ideias de Adam Smith e desenvolveu a chamada Teoria das Vantagens Comparativas. No livro Sobre os Princípios da Economia Política e da Tributação, Ricardo defende que o comércio internacional é benéfico a todos os países que mantêm vínculos comerciais entre si, pois o importante, segundo ele, são as vantagens comparativas, não as absolutas, de todos os fatores de produção de uma economia.
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A teoria ricardiana afirma que a economia deve se especializar totalmente na produção daquele bem em que o fator TRABALHO, E APENAS TRABALHO, seja mais produtivo / rentável. Desse modo, o comércio sempre promoverá o desenvolvimento econômico.
Fonte: IDEG
Gabarito: Errado
Não seria de TODOS os fatores de produção. Nenhum país consegue esta proeza, mas apenas ter proeminência em alguns fatores de produção. O fato de nenhum país ser capaz de obter nível de produção superiores ao resto do mundo em todos os seus fatores de produção o que garante o fluxo de trocas numa economia global.
ao contrário das teorias neoclássicas de comércio internacional, desenvolvidas no século XX, por Heckscher e Ohlin, que são modelos 2x2x2 (duas nações, duas mercadorias e dois fatores de produção), as teorias clássicas, propostas por Adam Smith e David Ricardo, são modelos 2x2x1 (duas nações, duas mercadorias e um fator de produção). Ou seja, tanto para Smith quanto para Ricardo, há apenas um fator de produção (trabalho), fundamental para que, dentro do tempo de produção de cada mercadoria, haja a abertura do mercado internacional, auxiliando no crescimento econômico dos países.
O erro está em "...todos os fatores de produção...", quando, na realidade, Ricardo considerava somente o fator trabalho.
"(...)Essa é basicamente a lógica das vantagens absolutas: é fácil identificar, dadas as diferenças de custo de produção, qual país se especializará em qual produto. No entanto, situações em que existe clara diferença de competitividade de um país em um setor enquanto outro país é claramente competitivo em outro setor são menos comuns do que sugere a teoria. É mais frequente encontrarem-se situações em que um país é mais eficiente na produção da maior parte dos produtos ou mesmo na da totalidade deles. Nesse caso, segundo a lógica de Adam Smith, não haveria possibilidade de comércio internacional.
David Ricardo resolveu essa situação ao argumentar que mesmo no caso em que um dos países seja menos competitivo em todos os setores em relação a outro país, ainda assim não apenas é possível haver comércio como fica assegurado que ambos os países ganharão com o resultado do intercâmbio de bens. A razão para tanto é a existência de vantagens comparativas. O modelo de Ricardo supõe que existem dois países, dois produtos, um único fator de produção (trabalho), e que a relação entre os preços dos produtos antes do comércio é uma função apenas das quantidades de fator empregadas na produção de cada item. (...)
Suponha-se que um dos países consegue produzir ambos os produtos a custos mais baixos que o outro. Ainda assim, é possível haver comércio, se for considerada a noção de eficiência relativa na produção de cada item em cada país, isto é, os custos de produção em um setor em relação aos custos de produção no outro setor."
FONTE: Manual do Candidato de Economia, FUNAG, 2016
A teoria vantagens comparativas = o Estado tem que ganhar mais do que o outro,
A teoria da vantagens absolutas = o Estado tem que ganhar algo, não importa o quanto, mas se ele ganha já está bom. Pois se ele não fizesse comércio não ganharia nada.
Pela lógica que se ele defende o incremento do comércio ele tem a visão de vantagens absolutas ou seja é aquela em que só se ganha se o Estado aceitar participar do comércio internacional. Enquanto que as vantagens comparativas o Estado quer ganhar mais do que o outro com quem está negociando.
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