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Errado.

A Teoria kantiana (individualista) defende que o indivíduo deveria buscar em sua própria razão as regras do que é certo e justo e fundar nelas a sua conduta moral, ou seja, o indivíduo deve agir em conformidade com as regras que ele próprio dita para si e que não precisam necessariamente estar em conformidade com as regras sociais.

Sendo assim, trata-se de uma teoria repudiada pela Administração pública por violar o princípio da moralidade administrativa.

Adm pública não pode ser individualista, cada um por si.

A ética é mais abstrata e teórica, lidando com conceitos como justiça, virtude, dever e bem-estar.

Desenvolvida por filósofos como Jeremy Bentham e John Stuart Mill, a ética utilitarista propõe que a ação correta é aquela que maximiza a felicidade ou o prazer e minimiza o sofrimento ou a dor para o maior número de pessoas

GABARITO: ERRADO

Uma concepção ética individualista e utilitarista não é necessariamente adequada para a solução de dilemas nas relações culturais, especialmente no contexto democrático. Vamos entender por quê:

1. Individualismo: Essa abordagem foca na maximização dos interesses e direitos do indivíduo, podendo ignorar ou minimizar o impacto sobre o coletivo e a diversidade cultural. No contexto democrático, onde o respeito à pluralidade e à igualdade é fundamental, uma abordagem estritamente individualista pode desconsiderar a necessidade de um equilíbrio entre os interesses individuais e coletivos.
2. Utilitarismo: O utilitarismo busca maximizar o bem-estar geral, mas pode levar à desconsideração dos direitos das minorias se isso beneficiar a maioria. Em um contexto democrático, onde a proteção dos direitos de todos os indivíduos é crucial, uma abordagem utilitarista pode ser problemática se não levar em conta a equidade e a justiça social para todos os grupos.

Para dilemas culturais e sociais, uma abordagem ética mais adequada seria aquela que considera o pluralismo, a inclusão e o respeito pela diversidade. No contexto democrático, é importante que os governantes adotem diretrizes que promovam o diálogo, o respeito às diferenças e a proteção dos direitos de todos os cidadãos, e não apenas a maximização do bem-estar geral ou dos interesses individuais.

Portanto, uma abordagem ética individualista e utilitarista não é a mais adequada para lidar com dilemas culturais e deve ser complementada por princípios que valorizem a justiça e a equidade no contexto democrático.