Um segurança particular de 49 anos de idade sofreu
infarto agudo do miocárdio (IAM) anterior extenso, tendo sido
submetido a tratamento conservador. Retornou ao trabalho
assintomático e em condições clínicas satisfatórias após 30 dias
de afastamento e, passados seis meses do IAM, teve insuficiência
cardíaca classe funcional III (NYHA). Na ocasião, foi afastado
do trabalho e submetido a cateterismo cardíaco, cujo resultado
revelou disfunção ventricular esquerda severa, oclusão proximal
da artéria descendente anterior e lesões graves das artérias
coronárias direita, circunflexa e diagonal, todas sem condições
técnicas de revascularização miocárdica. Ele permaneceu em
licença para tratamento de saúde desde então. Após três anos
do IAM, o paciente ainda se queixava de dispneia aos mínimos
esforços, a despeito de tratamento clínico otimizado, e o
resultado do ecocardiograma apresentou FE = 36%. No último
mês, apresentou dois episódios de síncope sem pródromos.
Com base nessa situação hipotética, julgue o próximo item.
O periciado deverá ser aposentado por invalidez com revisão
posterior.