Para o diagnóstico de uma espondiloartrite axial, o grupo A...
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Para resolver essa questão sobre critérios de diagnóstico de espondiloartrite axial, é importante entender que o grupo ASAS (Assessment of SpondyloArthritis International Society) propôs critérios que ajudam na identificação dessa condição reumatológica.
A alternativa correta é a Alternativa A: Sacroileíte por imagem (radiografia de bacia e/ou RM) e antígeno de histocompatibilidade HLA-B27. Esses são os dois principais critérios propostos pelo grupo ASAS para o diagnóstico de espondiloartrite axial. A sacroileíte é uma inflamação nas articulações sacroilíacas, que pode ser detectada por métodos de imagem como a radiografia ou a ressonância magnética (RM), enquanto a presença do antígeno HLA-B27 é um marcador genético frequentemente associado a essa condição.
Vamos agora analisar por que as outras alternativas estão incorretas:
Alternativa B: Expansibilidade torácica e índice de Schober menos do que 5 cm. Esses são critérios mais relacionados ao acompanhamento da progressão ou restrição de movimento na espondilite anquilosante, não são critérios principais para diagnóstico inicial de espondiloartrite axial segundo o grupo ASAS.
Alternativa C: Dor lombar com mais de 3 meses de duração e sacroileíte unilateral. Embora a dor lombar crônica possa ser um sintoma, a sacroileíte unilateral não é suficiente por si só para o diagnóstico segundo os critérios ASAS, que enfatizam o uso de métodos de imagem e o HLA-B27 como mais definitivos.
Alternativa D: Presença de HLA B27 e comprometimento ocular. Embora o HLA-B27 esteja correto, o comprometimento ocular, como uveíte, é uma manifestação associada, não um critério principal para o diagnóstico inicial de espondiloartrite axial.
Alternativa E: Artrite assimétrica e limitação da coluna lombar nos planos frontal e sagital. Esses achados podem ser observados em espondiloartrites, mas novamente, não são os critérios principais para diagnóstico conforme os preceitos do grupo ASAS.
Para questões desse tipo, uma dica é sempre lembrar que os critérios diagnósticos muitas vezes envolvem métodos de imagem e marcadores biológicos específicos, e não apenas os sintomas clínicos, que podem ser comuns a várias condições.
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