Hoffmann (2001) delimita princípios básicos – as setas do c...

Mediar a experiência educativa significa acompanhar o aluno em ação-reflexão-ação. Acompanha-se o aluno em processos simultâneos: de aprender (buscar novas informações), de aprender a aprender (refletir sobre procedimentos de aprendizagem), de aprender a conviver (interagir com os outros), de aprender a ser (refletir sobre si próprio enquanto aprendiz).

A alternativa correta é a E, que indica que mediar as experiências educativas significa acompanhar o aluno em ação-reflexão-ação e em processos simultâneos de aprender, de aprender a aprender, de aprender a conviver, de aprender a ser. Esta perspectiva está alinhada com a visão de Jussara Hoffmann, que defende uma avaliação mediadora, pautada no desenvolvimento contínuo do aluno e na reflexão crítica sobre a prática educativa.

O conceito de avaliação mediadora vai além do simples ato de medir ou qualificar o desempenho do estudante. Trata-se de um processo contínuo e formativo que auxilia o educando a construir conhecimento, desenvolver competências e se tornar um sujeito ativo no processo de aprendizagem. A ideia é que o professor atue como um mediador, acompanhando e incentivando o aluno a refletir sobre seus erros e acertos, o que contribui para um aprendizado mais significativo.

Na prática pedagógica, isso se traduz em um acompanhamento próximo do desenvolvimento do aluno, valorizando a sua participação ativa, sua capacidade de pensar criticamente e de construir o seu próprio conhecimento. A avaliação deixa de ser um momento de punição ou recompensa, e passa a ser uma oportunidade para crescer e se desenvolver.

Enquanto as outras opções apresentam visões tradicionalistas ou competitivas de avaliação, que focam em classificar e separar os alunos de acordo com o desempenho, a alternativa E reflete a essência da avaliação mediadora, em que o professor apoia o aluno em sua jornada de aprendizado contínuo e colaborativo.