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Q3174035
Português
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Recuemos cinco séculos no tempo. Vemos uma Europa,
que então era o mundo, saída da Idade Média, possuída pela
febre tão inquietante quanto bela e fértil do Renascimento, e
paradoxalmente, envolta em guerras religiosas e conquistas.
Na Península Ibérica, a inquietação criadora tomou outra
forma. Povos de navegadores não mais se conformavam
em olhar e apenas imaginar o que haveria além do horizonte atlântico. Pagaram para ver, com risco de suas próprias
vidas. Tomando o rumo oeste em pequenas embarcações,
Colombo (1492) e Cabral (1500) descobriram o Novo Mundo.
Havia, no entanto, muito a descobrir. Desde o fim do
século XIII, os europeus sabiam da existência do Grande
Império da China, através da narrativa de Marco Polo que lá
vivera cerca de 20 anos. Em seu livro, ele fazia referência ao
Japão como um país fantasticamente rico, inatingido, localizado ao lado da costa chinesa. Todavia, dois séculos e meio
transcorreriam antes que um europeu pisasse em território
dos japoneses.
Com a chegada a Tanegashima, praticamente os portugueses completaram seus postulados, desenhos dos continentes e mares, que constituíam os primeiros mapas de
navegação.
No primeiro encontro em Tanegashima, os japoneses
conheceram a espingarda, que iria alterar profundamente o
comportamento bélico de um povo exímio no uso da espada e do arco e flecha. Em 1546, três anos após o primeiro
encontro, três naus portuguesas chegaram a Kyushu, dando
início ao intercâmbio comercial com o Japão. Durante quatro
décadas, até 1587 (quando chegam os espanhóis), os portugueses foram os únicos parceiros europeus no intercâmbio
com o Japão.
(Aliança Cultural Brasil-Japão.
Cultura Japonesa: São Paulo, Rio de Janeiro, Curitiba. Adaptado)
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