Está clara e correta a redação deste livre comentário sobre ...
A razão do julgamento
− Não quero que você me julgue! Quem é você pra me julgar?
Frases como essas exprimem nossa reação ao valor que o outro nos atribuiu. O julgamento torna-se ofensivo, em certas circunstâncias, sobretudo quando não reconhecemos no próximo o direito de nos julgar. No entanto, não sabemos viver sem emitir um juízo a respeito de tudo. É preciso reconhecer a existência de uma área comum, onde os valores se definam e se equilibrem a partir de critérios claros e consensuais. Ninguém dirá a um juiz de direito “quem é o senhor para me julgar”: se estamos diante dele, é porque houve a necessidade de se recorrer às leis para se proferir um julgamento. É essa uma das garantias de que o nosso processo civilizatório tenha futuro e sentido.
(Aníbal Tolentino, inédito)
- Gabarito Comentado (0)
- Aulas (5)
- Comentários (17)
- Estatísticas
- Cadernos
- Criar anotações
- Notificar Erro
Comentários
Veja os comentários dos nossos alunos
Letra (b)
a) Errado.
b) Certo.
c) Errado. A fim, de cuja (errado)
d) Errado. Dispor-se
e) Errado. se abstenha
Gentileza informar em caso de erros.
ERROS
a) É comum que nos irritamos com o julgamento que provir do outro, uma vez que nos julgamos acima dele. IRRITEMOS
b) Conquanto não nos furtemos a julgar os outros, irrita-nos a possibilidade de eles exercerem esse mesmo direito. GABARITO
c) Afim de que o processo civilizatório obtenha sentido, o respeito às leis é uma condição de cuja não se pode abrir mão. A FIM DE
d) Se alguém se dispor a ignorar a autoridade de um juiz, incorrerá literalmente em grave pena de desacato. SE DISPUSER
e) Caso alguém se abstenhe de emitir juízos de valor, deixará ao outro a iniciativa de julgá-lo sem direito à réplicas. SEM CRASE => PRONOME NO SINGULAR E PALAVRA NO PLURAL, CRASE NEM A PAU
"Não tenho medo da pessoa que treina 1000 chutes. Tenho medo da pessoa que treina 1000 vezes o mesmo chute" - BRUCE LEE
a) É comum que nos irritamos com o julgamento que provir do outro, uma vez que nos julgamos acima dele.
Flexão verbal indevida. Correção: "É comum que nos irritemos..."
b) Conquanto não nos furtemos a julgar os outros, irrita-nos a possibilidade de eles exercerem esse mesmo direito.
Correto.
c) Afim de que o processo civilizatório obtenha sentido, o respeito às leis é uma condição de cuja não se pode abrir mão.
Confundiu-se a expressão "a fim de" com "afim de". A primeira é a correta, pois tem sentido de "com o objetivo de." Além disso, eclipsou-se o sentido da frase no excerto "[...] de cuja não se pode abrir mão." Correção: "A fim de que o processo..." e "[...] é uma condição de que não se pode abrir mão."
d) Se alguém se dispor a ignorar a autoridade de um juiz, incorrerá literalmente em grave pena de desacato.
Muita cautela e atenção com os verbos terminados em "-or", pois o futuro do conjuntivo e o pretérito imperfeito do conjuntivo deles são irregulares. Poderá identificar tais ocorrências ao verem palavras como "se" e "quando". No caso dessa questão, manteve-se o infinitivo, mesmo havendo a obrigatoriedade de flexionar no pretérito imperfeito do conjuntivo, ou seja, "dispusesse". Correção: "Se alguém se dispusesse a ignorar..."
e) Caso alguém se abstenhe de emitir juízos de valor, deixará ao outro a iniciativa de julgá-lo sem direito à réplicas.
Flexão ilegítiva do verbo "abster" e acento grave injustificável. Correção: "Caso alguém se abstenha" e "[...] sem direito a réplicas."
Letra B
Posso ter deixado de colocar algum erro das frases. Coloquei apenas os que encontrei primeiro e me fizeram excluir a alternativa.
a) irritaRmos;
c) a fim;
d) dispuser;
e) abstenhA.
Flávia B,
Na letra A, o correto é IRRITEMOS.
Clique para visualizar este comentário
Visualize os comentários desta questão clicando no botão abaixo