A Folha de São Paulo, ao publicar o editorial da “ditabrand...
Um professor de História seleciona o trecho acima para planejar uma aula sobre os significados do regime civil-militar. Nesse sentido o documento acima é adequado, pois é representativo de
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Gabarito comentado
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Alternativa Correta: A - disputa de memórias
Vamos entender porque essa alternativa está correta e analisar as outras opções.
O texto da questão aborda a ideia de que a imprensa, no caso específico, o jornal Folha de São Paulo, teve um papel ativo na forma como a história da ditadura militar no Brasil é lembrada e interpretada. De acordo com o trecho, o jornal passou de apoiador do golpe e da Operação Bandeirantes a um promotor de democracias nos anos 1980, e depois, tentou minimizar o impacto da ditadura, chamando-a de "ditabranda". Isso reflete uma tentativa de reinterpretação histórica, onde diferentes grupos ou instituições tentam moldar a memória coletiva de acordo com seus interesses.
Assim, a alternativa correta é A - disputa de memórias, pois o texto exemplifica como diferentes memórias e interpretações sobre o mesmo evento histórico podem coexistir e até mesmo entrar em conflito.
Agora, vamos analisar as alternativas incorretas:
B - consenso historiográfico
Essa alternativa está incorreta porque o texto mostra justamente o oposto: a existência de uma disputa sobre como a história deve ser lembrada. Um consenso historiográfico implica uma concordância geral entre historiadores sobre a interpretação de eventos passados, o que não é o caso aqui.
C - concepção historiográfica tradicional
A concepção historiográfica tradicional tende a se basear em fontes oficiais e em uma visão mais unificada e consensual dos eventos históricos. O texto, no entanto, destaca a multiplicidade e o conflito de memórias, características que não se encaixam na concepção tradicional. Portanto, esta alternativa está incorreta.
D - afastamento do historiador de sua dimensão pública
Esta alternativa não se aplica ao contexto do texto, que mostra exatamente o contrário: a intervenção ativa de um órgão de imprensa na memória histórica e, consequentemente, a participação de historiadores e jornalistas neste processo. Não há afastamento, mas uma intensa interação com a dimensão pública.
E - neutralidade do saber histórico
O texto claramente refuta a ideia de neutralidade, mostrando como a história pode ser reinterpretada de maneiras que servem a interesses específicos. A própria expressão "ditabranda" é um exemplo de tentativa de moldar a percepção pública, o que vai contra a ideia de neutralidade.
Em resumo, a questão destaca a importância da disputa de memórias na construção da história e como diferentes atores, como a imprensa, podem influenciar essa construção de acordo com seus interesses e perspectivas.
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Comentários
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gabarito letra A
Gabarito: A.
A passagem do texto demonstra claramente uma disputa pela mudança da memória coletiva envolvendo a ditadura militar. A luta pela permanência da memória é essencial para a manutenção do estado democrático de direito.
ACRESCENTANDO AOS AMIGOS:
A LETRA A : é correta porque o trecho destaca como a "Folha de São Paulo" mudou suas narrativas sobre o regime militar ao longo do tempo, mostrando uma luta entre diferentes interpretações históricas do período.
BONS ESTUDOS!
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