O emprego da tipologia documental no que-fazer arquivístico ...

A alternativa correta é: B - transferência/recolhimento.

Primeiramente, é importante entender o que é tipologia documental. Trata-se de um conceito na arquivologia que classifica os documentos com base em suas funções e características, além de sua origem e propósito. Essa prática é relativamente recente, mas tem mostrado vantagens em várias áreas do processamento documental.

Vamos analisar as alternativas para entender melhor:

A - Avaliação
A tipologia documental é essencial na avaliação dos documentos, pois ajuda a determinar o valor documental e a decisão sobre a sua preservação ou eliminação. O conhecimento da tipologia permite uma análise mais precisa do valor histórico, administrativo ou informativo dos documentos.

B - Transferência/recolhimento
Aqui está a alternativa correta, pois a tipologia documental tem menos impacto direto no processo de transferência ou recolhimento dos documentos. Essas atividades estão mais relacionadas à gestão do ciclo de vida dos documentos e ao cumprimento de prazos legais e administrativos.

C - Classificação
A classificação se beneficia significativamente da tipologia documental, pois esta permite organizar os documentos de acordo com suas características e funções, facilitando a recuperação e o uso eficiente dos mesmos.

D - Serviço aos usuários
O serviço aos usuários também é melhorado com a tipologia documental, pois a organização tipológica facilita a busca e o acesso aos documentos pelos usuários, proporcionando um atendimento mais ágil e eficiente.

E - Descrição
Na descrição dos documentos, a tipologia documental é vital. Ela permite que os arquivistas detalhem os documentos de maneira mais precisa, utilizando termos e classificações adequadas que refletem sua natureza e função.

Em resumo, todas as alternativas apresentam segmentos do processamento documental que se beneficiam da tipologia documental, exceto a alternativa B - transferência/recolhimento, que é menos influenciada diretamente por este conceito.

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O emprego da Tipologia Documental no que-fazer-arquivístico
é recente, pois foi iniciado, em meados da década de 1980, pelo
Grupo de Trabalho dos Arquivistas Municipais de Madri. Tem-se
mostrado vantajoso nos vários segmentos do processamento
documental, tais como:

1) na classificação/arranjo, por facilitar o entendimento da
composição das séries;
2) na descrição, esclarecendo que os conteúdos veiculados
em determinado formato jurídico têm certos dados que são fixos
e outros variáveis, e que este conteúdo liga-se de forma
obrigatória à espécie que o veicula;
3) no serviço aos usuários, pois a identificação dos tipos
documentais traz informações antecedentes e exteriores ao
próprio conteúdo do documento, fundamentais para sua
compreensão dentro do conteúdo jurídico-administrativo de
produção;
4) na avaliação, porque as tabelas de temporalidade partem
da identificação das funções refletidas nas séries documentais
que se quer avaliar para estabelecer o destino dos documentos.
Aliás, a avaliação era o grande objetivo do Grupo de Trabalho
de Madri, ao estabelecer os parâmetros da análise tipológica,
relacionados adiante. Essa aplicação dos estudos diplomáticos
foi bastante inovadora e já tem mostrado bons frutos. Aliás, a
avaliação dos documentos é, antes de tudo, baseada na sua
estrutura e na sua espécie (GAGNON-ARGUIN, 1998).

Ao meu ver, a questão não tem uma alternativa correta, pois se a análise tipológica contribui na avaliação dos documentos, por consequência, ela contribuirá na transferência e no recolhimento. Alguém com opinião diversa? Manda msg no meu perfil do QC. Valeu!!