Paciente do sexo feminino, 38 anos, vem apresentando dispnei...

Para resolver essa questão, é essencial compreender a situação clínica apresentada e os achados do exame. O paciente é uma mulher de 38 anos com história de febre reumática e sintomas sugestivos de um problema nas válvulas cardíacas.

A alternativa correta é a letra A - estenose mitral.

Análise do cenário: A paciente apresenta dispneia aos esforços, o que indica uma possível disfunção cardíaca. O exame clínico mostra uma primeira bulha cardíaca (B1) acentuada e um estalido de abertura seguido de sopro diastólico (ruflar diastólico), que é característico de estenose mitral. Além disso, a história de febre reumática na adolescência é um fator de risco comum para estenose mitral, pois a febre reumática pode causar danos às válvulas cardíacas, especialmente à mitral.

Justificativa das alternativas:

A - Estenose mitral: Esta é a resposta correta devido aos sinais clínicos específicos: B1 acentuada, estalido de abertura, sopro diastólico que aumenta com a manobra de apertar as mãos, e histórico de febre reumática.

B - Insuficiência aórtica: Caracteriza-se por um sopro diastólico, porém, geralmente acompanhado de outros sinais, como pulsação visível e sopro em decrescendo, o que não é mencionado no caso.

C - Estenose pulmonar: Geralmente produz um sopro sistólico e não um diastólico, além de não haver relação com estalido de abertura, o que afasta essa opção.

D - Valva aórtica bicúspide: Essa condição pode levar a estenose aórtica ou insuficiência aórtica, mas não está associada aos achados de febre reumática e sopro diastólico específico do caso.

E - Insuficiência tricúspide: Essa condição resulta em um sopro sistólico, geralmente aumentando com a inspiração, e não um ruflar diastólico. Além disso, não há relação direta com febre reumática.

Compreender a natureza dos sopros cardíacos e os efeitos da febre reumática nas válvulas é essencial para responder a essa questão corretamente. Preste atenção aos detalhes clínicos apresentados no exame físico, pois eles são cruciais para o diagnóstico diferencial.

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Estalido de abertura, hiperfonese de B1 e o sopro do tipo ruflar diastólico são características da EMi e, muitas vezes, relacionado a um histórico de febre reumática.