A taxa de analfabetismo ainda recua a passos lentos, descend...
A taxa de analfabetismo ainda recua a passos lentos, descendo a 6,6% em 2019. O Brasil ainda tem 11,041 milhões de analfabetos, ou seja, pessoas que já completaram 15 anos de idade sem aprender a ler nem escrever. A imensa maioria deles, cerca de 76%, era de cor preta ou parda. Os dados são da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua: Educação 2019, divulgada nesta quarta-feira pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). “A concentração de analfabetismo tem faixa etária e raça. A taxa de analfabetismo fica mais alta, ainda, ao restrigir às pessoas de 60 anos ou mais (de idade) e, além disso, da cor preta ou parda.”
(Disponível em: https://noticias.uol.com.br/ultimas-noticias/agencia-estado/2020/07/15/ibge-analfabetismo-cai-a-66-em-2019-mas-11- milhoes-nao-sabem-ler-nem-escrever.htm?cmpid=copiaecola. Acesso em: 27/03/2022. Adaptado.)
É necessário um esforço conjunto entre os entes federados no enfrentamento desta situação no Brasil. Particularmente, no município de Juiz de Fora, o Plano Municipal de Educação prevê estratégias a serem implementadas a partir de sua promulgação, tendo o combate ao analfabetismo da população entre as suas metas. São consideradas estratégias para o alcance desta meta durante a vigência do Plano Municipal de Educação, EXCETO:
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Gabarito: Letra D
A questão aborda estratégias para o combate ao analfabetismo, conforme previsto no Plano Municipal de Educação de Juiz de Fora. O enunciado pede a identificação de qual alternativa NÃO se apresenta como uma estratégia dentro desse plano. Para resolver essa questão, é importante compreender como políticas públicas podem estruturar-se para enfrentar o analfabetismo, reconhecendo ações viáveis do ponto de vista técnico e financeiro, em especial no contexto da Educação de Jovens e Adultos (EJA).
As alternativas A, B, C e E apontam para ações que são comuns em planos municipais de educação, como a articulação com diferentes níveis de governo e instituições de ensino para promoção de atividades culturais (A), a implementação de ações de alfabetização (B), a abertura de turmas de EJA (C) e o desenvolvimento de políticas de erradicação do analfabetismo em colaboração com outras secretarias e instituições de ensino superior (E). Estas ações são consideradas viáveis e consistentes com os objetivos de promover a educação e combater o analfabetismo.
Por outro lado, a alternativa D menciona a provisão técnica e financeira dos serviços de transporte escolar, alimentação, saúde, atendimento oftalmológico, fornecimento de óculos e atendimento psicopedagógico para todos os alunos da EJA, o que, apesar de serem ações desejáveis, não são comumente viáveis para serem assumidas integralmente pela Secretaria de Educação devido às demandas financeiras e logísticas envolvidas. Além disso, a articulação com a área de saúde, por exemplo, é mais complexa e requer uma atuação integrada com outros setores do governo, não sendo uma estratégia que possa ser implementada unicamente a partir da Secretaria de Educação. É por essas razões que a alternativa D é a correta, pois ela propõe ações que extrapolam a capacidade comum de implementação de um plano municipal de educação específico para o combate ao analfabetismo.
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