Nos anos 1970, surge nos EUA, acompanhando as descobertas l...

A alternativa correta é a D - linguística. Vamos entender por quê.

A questão aborda a evolução da filosofia educacional conhecida como Comunicação Total, que surgiu nos Estados Unidos na década de 1970, buscando integrar diferentes formas de comunicação para incluir melhor as pessoas surdas. Esta filosofia visa afastar-se da visão de diferença como uma patologia, concentrando-se em vez disso na diferença como algo natural e válido.

No contexto da questão, a comunicação total se refere ao uso de todos os métodos possíveis para alcançar uma comunicação eficaz, seja por meio da linguagem oral, sinais ou uma combinação de ambas. Esta abordagem considera a diferença linguística dos surdos, reconhecendo que sua comunicação não deve ser vista como uma deficiência, mas como uma variação linguística válida.

Alternativa D - linguística é a correta porque, dentro da filosofia da comunicação total, a diferença não é vista através de uma lente patológica, mas sim como uma diferença linguística. Isso significa que as línguas de sinais são reconhecidas como línguas completas e ricas, da mesma forma que as línguas faladas.

Vamos analisar por que as outras alternativas estão incorretas:

A - identitária: Embora a identidade seja um aspecto importante na cultura surda, a questão foca na visão da diferença em termos de comunicação e não especificamente na identidade.

B - cognitiva: A diferença cognitiva refere-se a processos mentais e intelectuais, o que não é o foco da filosofia da comunicação total, que se concentra mais em métodos de comunicação.

C - psicossocial: Aspectos psicossociais envolvem a interação social e o bem-estar psicológico, mas novamente, a questão central aqui é sobre métodos de comunicação, não sobre interações sociais ou psicológicas.

E - sensorial: Muito embora a surdez seja uma diferença sensorial, a questão destaca que a diferenciação baseada em patologias sensoriais não é o foco; o foco é na aceitação das línguas de sinais como línguas legítimas.

Este tipo de questão é frequente em concursos que abordam educação e inclusão, pois reforça a importância de compreender as diferentes necessidades e abordagens na educação de pessoas surdas.

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