Apesar da alteração nas relações de sentido, preservam-se a ...

A única alternativa que preserva a coerência entre os argumentos e a correção gramatical do texto é a D. As demais alternativas alteram o sentido do texto ou provocam erros gramaticais.

A alternativa A altera o sentido do texto porque "de um" refere-se ao corpo social, enquanto "que um" refere-se a um indivíduo. A alternativa B altera o sentido do texto porque "lhe seria" refere-se à elite, enquanto "seria-lhe" refere-se ao povo. A alternativa C é gramaticalmente incorreta porque "assim" é uma palavra invariável. A alternativa E é gramaticalmente incorreta porque "pode" é uma forma do verbo poder no presente do indicativo, enquanto "possa" é uma forma do verbo poder no futuro do subjuntivo.

Portanto, a resposta correta é D.

A alternativa B altera o sentido do texto porque "lhe seria" refere-se à elite, enquanto "seria-lhe" refere-se ao povo.

A frase original é "A divisão e a desigualdade fariam parte da estrutura ontológica de qualquer sociedade e a dominação política lhe seria consubstancial."

A alternativa B substitui "lhe seria" por "seria-lhe". Isso altera o sentido da frase porque "lhe" refere-se à elite, enquanto "se" refere ao povo. Portanto, a frase "seria-lhe consubstancial" significaria que a dominação política seria consubstancial ao povo, o que não é o que a autora está argumentando.

A frase original é mais precisa porque afirma que a dominação política seria consubstancial à elite. Isso está de acordo com o argumento da autora de que a sociedade ocidental é sempre pensada com base nas relações de governo, ou seja, sob o pressuposto de um corpo social dividido entre uma elite que governa e uma massa que é governada.