Em casos de confronto entre dois participantes, o terapeuta ...

A alternativa correta é E - errado.

A questão aborda a intervenção do terapeuta na psicoterapia de grupo, um tema importante dentro das teorias e técnicas psicoterápicas. O papel do terapeuta em um grupo é facilitar o processo terapêutico, promover a interação entre os participantes e ajudar na resolução de conflitos que possam surgir durante as sessões.

Vamos analisar por que a afirmação está errada.

No contexto da psicoterapia de grupo, quando ocorre um confronto entre dois participantes, o terapeuta deve adotar uma postura ativa em vez de simplesmente ser neutro. A neutralidade excessiva pode levar à intensificação do conflito ou ao sentimento de insegurança entre os participantes. O terapeuta deve intervir de forma adequada, promovendo a comunicação aberta e ajudando a mediar o conflito para garantir que todos os membros se sintam seguros e respeitados.

Além disso, em situações onde a sessão se torna monótona ou quando um participante interrompe demais os outros, não é recomendado que o terapeuta interrompa a sessão e registre a resistência. Na verdade, o terapeuta deve usar essas situações como oportunidades para promover o crescimento do grupo, abordando diretamente os comportamentos disruptivos e incentivando a reflexão e a auto-observação entre os participantes. Isso ajuda a fomentar um ambiente de aprendizado e desenvolvimento pessoal dentro do grupo.

Portanto, a afirmação incorreta sugere que o terapeuta deve interromper a sessão e apenas registrar a resistência, o que não corresponde às práticas eficazes de intervenção em psicoterapia de grupo. A postura recomendada é mais proativa e voltada para o crescimento e a resolução de conflitos em tempo real.

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Na psicoterapia individual, o terapeuta estabelece um vínculo profissional com o paciente, mediado por formas verbais e não-verbais de intervenção, com o objetivo de buscar alívio para o sofrimento mental, modificar comportamento desajustado e encorajar o desenvolvimento e amadurecimento da personalidade. Na psicoterapia de grupo esse processo é realizado pela interação entre terapeuta e pacientes, assim como entre os próprios pacientes. Além das intervenções aplicadas pelo terapeuta, o grupo e sua matriz interativa são instrumentos empregados para a obtenção da mudança.

Ao contrário da psicoterapia individual, o terapeuta no grupo está situado lado a lado e no meio dos pacientes. É, também, membro do grupo. Precisa ter não só a experiência do analista, mas também a presença de espírito e a coragem de colocar em jogo toda sua personalidade no momento preciso para preencher o âmbito terapêutico com calor, empatia e expansão emotiva.

A possibilidade de explorar as implicações interacionais do comportamento do indivíduo no grupo é a característica distintiva que confere à psicoterapia de grupo seu potencial terapêutico singular.