Paciente de 27 anos de idade, gênero masculino, apresenta-s...

A alternativa correta é a E - V – V – V. Vamos entender o porquê dessa resposta ser a correta e analisar cada afirmação.

( ) O cisto do duto nasopalatino tem sua origem associada à proliferação de remanescentes epiteliais do duto nasopalatino.

Essa afirmação é verdadeira. O cisto do duto nasopalatino, também conhecido como cisto do canal incisivo, é realmente originado pela proliferação de remanescentes epiteliais desse duto, que é uma estrutura embrionária.

( ) Esse cisto é o cisto não odontogênico intraósseo mais comum dos maxilares.

Esta afirmação é verdadeira. O cisto do duto nasopalatino é de fato o cisto não odontogênico intraósseo mais frequente na região dos maxilares, sendo bastante comum na prática clínica odontológica.

( ) Esse cisto pode ocasionar dor e afastamento dentário dos incisivos centrais superiores.

Esta afirmação também é verdadeira. Embora muitos casos de cisto do duto nasopalatino sejam assintomáticos, ele pode sim causar sintomas como dor, inchaço, ou até mesmo resultar no afastamento dentário, principalmente dos incisivos centrais superiores devido à sua localização.

Portanto, todas as afirmativas são verdadeiras, validando a alternativa E como correta.

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O cisto do ducto nasopalatino (CDNP) é um cisto não odontogênico de desenvolvimento que se origina da proliferação dos remanescentes epiteliais do ducto nasopalatino, o qual está presente durante a vida fetal e tende a regredir após o nascimento; porém, podem permanecer resmanescentes que proliferam e originam o cisto.   É considerado um cisto raro, que acomete frequentemente homens entre a 4ª e 6ª décadas da vida. Geralmente, são assintomáticos, de crescimento lento e detectados após exame clínico e radiográfico de rotina. Tumefação na região anterior do palato, drenagem e dor, quando relatados, estão associados à infecção secundária ou à pressão sobre o nervo nasopalatino. Ao exame radiográfico, o cisto aparece posicionado na linha mediana como uma radioluscência em formato de coração, resultado da sobreposição da espinha nasal anterior.   O tratamento é a enucleação da lesão, e o encaminhamento para exame histopatológico é fundamental para a conclusão do diagnóstico.