A respeito da composição do Conselho de Segurança das Naçõe...
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Ano: 2021
Banca:
IADES
Órgão:
Instituto Rio Branco
Prova:
IADES - 2021 - Instituto Rio Branco - Diplomata - Manhã |
Q1774913
Relações Internacionais
Texto associado
Depois da entrada dos Estados Unidos da América
(EUA) na Segunda Guerra (dezembro de 1941) e da aliança
firmada na Declaração das Nações Unidas, a guerra foi
paulatinamente pendendo em favor dos aliados e, entre eles,
ficou mais clara a percepção da necessidade de se criar uma
organização que preconizasse uma “trusteeship of the
powerful”, ideia de Roosevelt pela qual caberia às potências
vitoriosas a responsabilidade primária pela imposição da paz
após a guerra, pela força se preciso. Na concepção de
Roosevelt, as grandes potências seriam os “quatro policiais”
ou xerifes capazes de garantir a segurança em escala
mundial, dado que somente eles eram capazes de ter armas
para além de rifles. Inicialmente, Roosevelt pensou em três
policiais (EEUU, Grã-Bretanha e URSS), mas a eles
acrescentou a China, em face de um desejo norte-americano
“de reforçar a posição de seu aliado na luta contra o Japão no
Pacífico”. Há que se recordar que a República da China foi
membro fundador das Nações Unidas antes do final da
guerra civil que dividiu o país em dois.
GARCIA, Eugênio Vargas. Conselho de Segurança das Nações Unidas.
Brasília: Funag, 2013, p. 30, com adaptações.
A respeito da composição do Conselho de Segurança das
Nações Unidas em suas origens, julgue (C ou E) o item a
seguir.
Roosevelt era simpático ao Brasil: visitou o País duas vezes (em 1936 e em 1943), tendo-se encontrado com Getúlio Vargas em ambas as ocasiões. Consta que o presidente norte-americano considerava o presidente brasileiro um parceiro confiável e o país amigo dos EUA, comprometido ademais com a segurança e a defesa do continente americano. Havia questões estratégicas prementes e, em face da guerra, o Brasil seria útil à alta política do Ocidente, em especial, quando se leva em consideração que Vargas, apesar de ser um ditador, foi aconselhado em sua política externa pelo americanófilo Osvaldo Aranha. Havia, para além das pretensas preferências pessoais de Roosevelt, uma percepção, por parte dos EUA, de que o equilíbrio de forças na América do Sul era instável.
Roosevelt era simpático ao Brasil: visitou o País duas vezes (em 1936 e em 1943), tendo-se encontrado com Getúlio Vargas em ambas as ocasiões. Consta que o presidente norte-americano considerava o presidente brasileiro um parceiro confiável e o país amigo dos EUA, comprometido ademais com a segurança e a defesa do continente americano. Havia questões estratégicas prementes e, em face da guerra, o Brasil seria útil à alta política do Ocidente, em especial, quando se leva em consideração que Vargas, apesar de ser um ditador, foi aconselhado em sua política externa pelo americanófilo Osvaldo Aranha. Havia, para além das pretensas preferências pessoais de Roosevelt, uma percepção, por parte dos EUA, de que o equilíbrio de forças na América do Sul era instável.