Os desbastes sistemático, por baixo e pelo alto são diferent...

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Q1309415 Engenharia Florestal
Os desbastes sistemático, por baixo e pelo alto são diferentes tipos de desbastes que podem ser aplicados em um povoamento de floresta plantada. Em um povoamento com intensidade de desbaste de 40% dos indivíduos, a relação esperada do volume desbastado pelo volume remanescente é:
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Métodos de desbaste

1.Quanto ao corte

a. Desbaste por baixo

Neste desbaste eliminam-se as árvores de copas mais baixas em sua maioria

O desbaste por baixo pode retirar grande quantidade de árvores de dimensões pequenas e inferiores em qualidade, provavelmente sem mercado, eliminando um dos objetivos desta atividade, que é o rendimento econômico o mais cedo possível. Esse desbaste só é viável quando o material retirado pode ser utilizado para lenha ou carvão.

b. Desbaste pelo alto

As árvores a serem removidas pertencem às classes de copas mais altas, a fim de abrir a cobertura e favorecer o desenvolvimento de árvores promissoras destas mesmas classes.

Não há que se cortarem necessariamente árvores suprimidas que não interfiram com árvores produtivas.

O retorno financeiro imediato é maior que no desbaste por baixo, devido as dimensões do material.

c. Desbaste seletivo

Este tipo de desbaste implica na escolha de indivíduos segundo certas características previamente estabelecidas, variáveis de acordo com a finalidade a que se destina a produção, iniciando-se pelas inferiores dominadas e/ou defeituosas

O desbaste seletivo só é aconselhado para povoamentos muito irregulares, e que apresentem pequeno número de árvores superiores para o corte final, tornando-se inútil em florestas sob melhoramento genético.

Recomenda que o 1º e 2º desbastes sejam sistemáticos e que do 3º ao 5º sejam seletivos. Justifica-se tal procedimento pelo fato de que no tipo sistemático retira-se árvores com dimensões um pouco maiores do que no seletivo, o que vem melhorar o valor do material obtido, diminuindo os custos gerais

d. Desbaste mecânico ou sistemático

As árvores a serem cortadas são determinadas sem nenhuma referência quanto à posição de copa. Pode ser usada com vantagem no tratamento de povoamentos jovens, não desbastados e uniformes.

Há dois padrões:

Espaçamento pré-determinado (EPD) - escolhe-se um intervalo de distância onde as árvores serão mantidas, e todas as outras são cortadas;

Linhas ou faixas (EFD) - as árvores são cortadas em linhas ou faixas estreitas a determinado intervalo dentro do povoamento.

Grau e intensidade dos desbastes

 1. Grau de desbastes

É definido pela relação em %, entre o volume retirado em desbastes na idade i e o volume total do povoamento na mesma idade:

Gi = (Vdi /Vi ) x 100

Gi = grau de desbaste na idade i;

Vdi = volume removido em desbaste na idade i;

Vi = volume total do povoamento na idade i.

A análise do grau fica assim:

20% - leve, 40% - moderado, 60% - forte.

O grau deve ser leve no primeiro desbaste e aumentar gradativamente, até se manter constante. Desbastes precoces e com períodos mais longos favorecem diâmetros finais.

 

2. Intensidade de desbastes

Pode ser definido como o quociente entre o volume removido em um desbaste (ou série deles) e o número de anos decorridos:

Ii = Vdi /nP

Ii = intensidade de desbaste;

nP = número de anos do período de desbaste.

Pode-se também calcular a intensidade relativa (Iri), que é a relação entre a intensidade de desbaste (I) e o valor do crescimento corrente do volume total (Ai):

Iri = (Ii /Ai) x 100

A intensidade deve ser mais elevada em povoamentos jovens e mais baixa em povoamentos velhos.

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