Quanto à colocação pronominal, informe se é verdadeiro (V) ...
Texto 1
Longe é um lugar que existe?
Voamos algum tempo em silêncio, até que finalmente ele disse: "Não entendo muito bem o que você falou, mas o que menos entendo é o fato de estar indo a uma festa."
— Claro que estou indo à festa. — respondi. — O que há de tão difícil de se compreender nisso?
Enfim, sem nunca atingir o fim, imaginando-se uma Gaivota sobrevoando o mar, viajar é sentir-se ainda mais pássaro livre tocado pelas lufadas de vento, contraponto, de uma ave mirrada de asas partidas numa gaiola lacrada, sobrevivendo apenas de alpiste da melhor qualidade e água filtrada. Ou ainda, pássaros presos na ambivalência existencial... fadado ao fracasso ou ao sucesso... ao ser livre ou viver presos em suas próprias armadilhas...
Fica sob sua escolha e risco, a liberdade para voar os ventos ascendentes; que pássaro quer ser; que lugares quer sobrevoar; que viagem ao inusitado mais lhe compraz. Por mais e mais, qual a serventia dessas asas enormes, herança genética de seus pais e que lhe confere enorme envergadura? Diga para quê serve? Ao primeiro sinal de perigo, debique e pouse na cerca mais próxima. Ora, não venha com desculpas esfarrapadas e vamos dona Gaivota, espante a preguiça, bata as asas e saia do ninho! Não tenha medo de voar. Pois, como é de conhecimento dos "Mestres dos ares e da Terra", longe é um lugar que não existe para quem voa rente ao céu e viaja léguas e mais léguas de distância com a mochila nas costas, olhar no horizonte e os pés socados em terra firme.
Longe é a porta de entrada do lugar que não existe? Não deve ser, não; pois as Gaivotas sacodem a poeira das asas, limpam os resquícios de alimentos dos bicos e batem o toc-toc lá.
Fonte:<http://www.recantodasletras.com.br/contosdefantasia/6031227>
Quanto à colocação pronominal, informe se é verdadeiro (V) ou falso (F) o que se afirma a seguir e assinale a alternativa com a sequência correta.
( ) Em “O que há de tão difícil de se compreender nisso?”, tem-se um caso de próclise, que se dá em função da presença da preposição “de”.
( ) Em “Enfim, sem nunca atingir o fim, imaginando-se uma Gaivota [...]”, tem-se um caso de ênclise, justificado pela presença do artigo “uma”.
( ) Em “[...] que viagem ao inusitado mais lhe compraz.”, tem-se um caso de próclise, que se dá em função da presença do advérbio “mais”.
( ) Em “Por mais e mais, qual a
serventia dessa asas enormes,
herança genética de seus pais e que
lhe confere enorme envergadura?”,
tem-se um caso de próclise, que
se dá em função da presença da
partícula “que”.