No trecho “Os ativos a serem usados no projeto-piloto serão ...
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Ano: 2023
Banca:
Instituto Consulplan
Órgão:
CORE-PA
Prova:
Instituto Consulplan - 2023 - CORE-PA - Assistente Jurídico |
Q3105352
Português
Texto associado
Real digital se chamará Drex, confirma Banco Central
Nova tecnologia deverá chegar a correntistas apenas no fim de 2024.
Moeda virtual que equivalerá ao dinheiro em circulação, o real digital se chamará Drex, confirmou nesta segunda-feira (7)
o Banco Central (BC). O nome foi confirmado pelo economista do BC Fabio Araujo, coordenador da iniciativa, em live semanal
da autoridade monetária no YouTube.
Segundo o BC, cada letra do real digital equivale a uma característica da ferramenta. O “D” representa a palavra digital; o
“R” representa o real; o “E” representa a palavra eletrônica; e o “X” passa a ideia de modernidade e de conexão, além de repetir
a última letra do Pix, sistema de transferência instantânea criado em 2020.
O Drex, informou o BC, facilitará a vida dos brasileiros. “A solução, anteriormente referida por Real Digital, propiciará um
ambiente seguro e regulado para a geração de novos negócios e o acesso mais democrático aos benefícios da digitalização da
economia a cidadãos e empreendedores”, destacou o órgão.
Diferentemente das criptomoedas, cuja cotação é atrelada à demanda e à oferta e tem bastante volatilidade, o Drex terá
o mesmo valor do real. Cada R$ 1 valerá 1 Drex, com a moeda digital sendo garantida pelo Banco Central, enquanto as criptomoedas não têm garantia de nenhuma autoridade monetária.
Moeda de atacado, não de varejo, o Drex não será acessado diretamente pelos correntistas, mas por meio de carteiras
virtuais atreladas a uma instituição de pagamento, como bancos e correspondentes bancários. O cliente depositará nessas
carteiras o correspondente em reais e poderá fazer transações com a versão digital da moeda.
Na prática, o Drex funcionará como um primo do Pix, mas com diferentes finalidades e escalas de valores. Enquanto o Pix
obedece a limites de segurança e é usado, na maior parte das vezes, para transações comerciais, o Drex poderá ser usado para
comprar imóveis, veículos e até títulos públicos.
Em testes desde o início do ano, o real digital deve estar disponível para a população só no fim de 2024. Em março, o BC
escolheu a plataforma a ser usada nas transações. Nos últimos meses, a autoridade monetária habilitou 16 consórcios para
desenvolverem ferramentas e instrumentos financeiros que serão testados no novo sistema.
Previstos para começarem em setembro, os testes com os consórcios ocorrerão com operações simuladas e testarão a
segurança e a agilidade entre o real digital e os depósitos tokenizados (ativos reais convertidos em digitais) das instituições
financeiras.
Os ativos a serem usados no projeto-piloto serão os seguintes: depósitos de contas de reservas bancárias, de contas de
liquidação e da conta única do Tesouro Nacional; depósitos bancários à vista; contas de pagamento de instituições de pagamento; e títulos públicos federais. Os testes serão feitos em etapas, com as transações simuladas com títulos do Tesouro Nacional sendo feitas apenas em fevereiro do próximo ano.
(Conselho Federal dos Representantes Comerciais – CONFERE. Acesso em: 09/09/2023.)
No trecho “Os ativos a serem usados no projeto-piloto serão os seguintes: depósitos de contas de reservas bancárias, de contas de
liquidação e da conta única do Tesouro Nacional; depósitos bancários à vista; contas de pagamento de instituições de pagamento;
e títulos públicos federais.” (9º§), o uso dos dois-pontos se justifica: