O quadro epidemiológico atual das arboviroses no estado de ...

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Q2487155 Saúde Pública
O quadro epidemiológico atual das arboviroses no estado de Goiás caracteriza-se pela ampla distribuição do Aedes aegypti nas 18 regiões de saúde nos 246 municípios, com circulação simultânea de sorotipos virais 1 e 2 da dengue, confirmação de casos de zika e Chikungunya. Com o propósito de mitigar os impactos de saúde causados pelo problema exposto, a Secretaria de Estado da Saúde de Goiás apresenta o Plano De Contingência Para O Controle De Arboviroses Transmitidas pelo Aedes aegypti 2024 – 2025. Diante do documento em questão, avalie as afirmativas abaixo, assinalando a correta:
Alternativas

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Vamos analisar a questão proposta, que se refere ao quadro epidemiológico das arboviroses no estado de Goiás, e a necessidade de um Plano de Contingência para lidar com essas doenças transmitidas pelo Aedes aegypti.

Alternativa Correta: B

A opção B menciona o cenário epidemiológico atual do país, incluindo a detecção do DENV-3, a possibilidade de inversão sorológica entre os sorotipos DENV-1 e DENV-2, o aumento de casos de febre chikungunya, e a confirmação de casos de síndrome congênita associada ao Zika Vírus (SCZ). Tudo isso justifica a necessidade de atualização do Plano de Contingência estadual. Essa alternativa está de acordo com a realidade epidemiológica apresentada no enunciado, que destaca a presença de múltiplos sorotipos de dengue e a circulação de outros vírus transmitidos pelo Aedes aegypti.

Análise das Alternativas Incorretas:

Alternativa A: Esta opção fala sobre a presença do Aedes aegypti em 70% dos municípios há mais de duas décadas. Contudo, a abrangência é descrita de maneira diferente no enunciado, que fala sobre uma distribuição ampla, mas não necessariamente limitada a 70% dos municípios, tornando essa alternativa imprecisa.

Alternativa C: A descrição do manejo clínico para os grupos A e B está incorreta. Os grupos A e B, segundo o protocolo de manejo clínico da dengue, normalmente não requerem internação imediata em hospital ou UTI, a menos que haja sinais de alarme ou complicações, o que não é mencionado na alternativa.

Alternativa D: Essa opção faz uma referência errada à duração da dengue e ao protocolo de retorno. A dengue geralmente dura entre 5 a 7 dias, e o acompanhamento deve ser mais frequente, especialmente em casos moderados a graves, o que está em desacordo com o manejo clínico recomendado.

Portanto, a alternativa B é a que melhor se alinha com o contexto epidemiológico descrito no enunciado e com as estratégias necessárias para um planejamento eficaz.

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