Ao discutir a questão da autonomia escolar e de seu desdobra...

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Q2522868 Pedagogia
Ao discutir a questão da autonomia escolar e de seu desdobramento em um projeto pedagógico, Azanha (2006) afirma que a escola pública, com raríssimas exceções, integra uma rede de escolas e, por isso, está sempre sujeita a interferências de órgãos externos responsáveis pela organização, administração e controle da rede escolar. Conforme o autor, essa situação frequentemente acaba sendo
Alternativas

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A alternativa correta é a D: negativa, porque os órgãos centrais tendem a desconhecer a peculiaridade de distintas situações escolares e decidem e orientam como se todas as unidades fossem idênticas ou muito semelhantes.

Vamos entender o tema da questão e como ela aborda a autonomia escolar e o projeto pedagógico. Azanha (2006) discute que, em geral, as escolas públicas fazem parte de uma rede e estão sujeitas à interferência de órgãos centrais que administram e controlam essa rede. Essa interferência tem um impacto significativo na autonomia escolar, que poderia ser mais flexível e adaptável às necessidades locais se não fosse pela padronização imposta de cima para baixo.

A questão requer do aluno um entendimento sobre o conceito de autonomia escolar e as possíveis consequências da interferência de órgãos centrais na gestão das escolas. Para resolver a questão corretamente, é necessário diferenciar os aspectos positivos e negativos dessa interferência.

Análise da Alternativa Correta (D):

A alternativa D é considerada correta porque destaca um ponto crucial: a tendência dos órgãos centrais de desconhecerem as peculiaridades de cada escola. Ao tratar todas as unidades como se fossem idênticas, as decisões e orientações podem não atender às necessidades específicas de cada comunidade escolar, resultando em uma gestão pouco eficaz e inadequada para diversas situações locais.

Análise das Alternativas Incorretas:

A: A alternativa A afirma que a interferência dos órgãos centrais é positiva porque traria uma visão abrangente e soluções inovadoras. No entanto, isso não é o que Azanha discute; ele foca na questão da padronização excessiva e na falta de adaptação às especificidades locais.

B: A alternativa B considera a interferência negativa, mas sugere que ela deve ser completamente eliminada. Azanha não propõe a eliminação total da interferência externa, mas critica a forma genérica como ela é aplicada, sem considerar as particularidades de cada escola.

C: A alternativa C sugere que a interferência é positiva porque garante a padronização da qualidade do ensino. Embora padronização possa ter benefícios, Azanha aponta que a padronização imposta de maneira uniforme desconsidera as particularidades e necessidades específicas de cada escola, o que é problemático.

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