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Q2606909 Medicina
        Mulher, 35 anos de idade, assintomática do ponto de vista cervical, realizou pela primeira vez ultrassonografia do pescoço, cujo resultado evidenciou nódulo sólido em lobo esquerdo, isoecoico, com halo hipoecoico bem definido, de 0,9 cm em seu maior diâmetro, Chammas II, IR 5,9; sem outros achados suspeitos ou informações de risco. Dosagem de TSH de 1,2. Relata antecedentes familiares que faleceram devido a câncer de tireoide. 

Tendo como referência o caso clínico precedente, julgue o item subsecutivo. 


No caso em tela, é indicada observação clínica e ultrassonográfica. 

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Gabarito comentado

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Gabarito: C - certo

O tema central desta questão é a avaliação de nódulos tireoidianos. No cenário apresentado, temos uma paciente assintomática de 35 anos, cujo exame de ultrassonografia do pescoço revelou um nódulo de características específicas. A questão exige conhecimento em diagnóstico e manejo de nódulos de tireoide, considerando características ultrassonográficas e histórico familiar.

O nódulo é isoecoico com halo hipoecoico bem definido e tem 0,9 cm em seu maior diâmetro, classificado como Chammas II. A resistência vascular (IR) é de 5,9, e o TSH está dentro da normalidade. Não há achados suspeitos adicionais, mas existe um histórico familiar de câncer de tireoide.

Na prática clínica, nódulos menores que 1 cm geralmente são acompanhados por observação clínica e ultrassonográfica, especialmente quando não apresentam características altamente suspeitas para malignidade. O aspecto Chammas II sugere um padrão de baixa suspeita, e a ausência de achados como microcalcificações, margens irregulares ou vascularização intranodal alta reforçam a indicação de acompanhamento, ao invés de intervenção imediata.

Assim, a alternativa correta é C - certo, afirmando que a conduta apropriada é a observação clínica e ultrassonográfica do nódulo.

Este manejo é justificado pela baixa suspeição do nódulo, apesar do histórico familiar, que requer vigilância mais cuidadosa, mas não intervenção imediata, de acordo com as diretrizes atuais de manejo de nódulos tireoidianos.

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