Sobre infecções de corrente sanguínea associadas a cateter v...

O tema central da questão é a infecção de corrente sanguínea associada a cateter venoso central. Este é um tópico importante na prática médica, especialmente em ambientes hospitalares, onde o uso de cateteres é comum. A questão aborda o manejo correto dessas infecções, conhecimento essencial para a segurança do paciente e eficácia do tratamento.

A alternativa A é a incorreta. A justificativa é que, no caso de infecção primária da corrente sanguínea por Candida sp., a recomendação é remover o cateter. Manter o cateter com uso de lock terapia não é apropriado, pois isso pode piorar a infecção ou dificultar a sua resolução. A remoção do cateter é importante para controlar a infecção fúngica de forma eficaz.

Vamos analisar o porquê de as outras alternativas estarem corretas:

B - A infecção de túnel de cateter implantável é de fato uma indicação para retirada completa do dispositivo. Isso ocorre porque a infecção pode se espalhar e comprometer ainda mais a saúde do paciente.

C - A definição de infecção relacionada ao cateter venoso central, com crescimento mais precoce em hemocultura da amostra central em comparação à periférica, é um critério aceito para identificar a infecção associada ao cateter.

D - No caso de infecção por Staphylococcus aureus, a retirada do cateter é indicada. Este tipo de bactéria pode gerar infecções graves, e a remoção do cateter é necessária para tratar a infecção adequadamente.

E - Coletar hemoculturas tanto central quanto periférica é crucial para o diagnóstico preciso de infecções associadas a cateter. Isso assegura que a origem da infecção seja corretamente identificada e tratada.

Compreender estas diretrizes ajuda a garantir o tratamento adequado e seguro de infecções associadas a cateteres venosos centrais. Lembre-se de sempre correlacionar essas práticas com as diretrizes mais recentes e específicas sobre o assunto.

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Gabarito letra A

A recomendação geralmente é a remoção do cateter, pois a infecção fúngica pode ser difícil de erradicar apenas com terapia de lock e antibioticoterapia sistêmica.