Quanto ao atendimento psicológico a casos de violência fami...
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A alternativa correta é a D - grau de risco.
Vamos entender melhor o tema da questão. Quando falamos sobre o atendimento psicológico em casos de violência familiar, é essencial abordar tanto as intervenções psicoterápicas quanto as psicoprofiláticas. Esses termos referem-se, respectivamente, ao tratamento dos problemas já presentes e à prevenção de novos problemas ou agravamento dos existentes.
Segundo Ferrari (2002), uma etapa crucial desse atendimento é o diagnóstico inicial ou a avaliação sumária. Esta fase é fundamental para direcionar as ações subsequentes e garantir que a intervenção seja adequada e eficaz.
Justificativa da Alternativa Correta (D)
Na fase de diagnóstico inicial, estabelecer o grau de risco é essencial. Isso significa avaliar a gravidade da situação e os possíveis perigos que a vítima pode estar correndo. Entender o grau de risco ajuda a definir a urgência e a prioridade das intervenções necessárias, garantindo a segurança e o bem-estar da criança ou do indivíduo vulnerável.
Análise das Alternativas Incorretas
A - abrigamento da criança: Embora o abrigamento seja uma possível intervenção em casos de violência familiar, ele não faz parte do diagnóstico inicial. O abrigamento pode ser uma consequência da avaliação do grau de risco, mas não é um elemento da fase de diagnóstico em si.
B - responsável pela criança: Identificar o responsável pela criança pode ser relevante em outros contextos, mas no diagnóstico inicial ou avaliação sumária o foco principal é avaliar a situação de risco e não especificamente quem está responsável pela criança.
C - procedimento disciplinar: Procedimentos disciplinares não são parte do atendimento psicológico a casos de violência familiar. Esses procedimentos são mais comuns em contextos educativos ou organizacionais e não estão relacionados diretamente ao diagnóstico inicial no contexto de violência familiar.
E - atendimento psicossocial: O atendimento psicossocial é uma abordagem mais ampla e contínua que pode seguir a avaliação inicial. No entanto, o atendimento psicossocial não é a primeira etapa do atendimento, mas sim uma das possíveis ações após a determinação do grau de risco.
De forma geral, é importante compreender que o diagnóstico inicial se concentra em avaliar a situação imediata e os riscos envolvidos para poder planejar e implementar as intervenções adequadas de forma eficaz e segura.
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O diagnóstico inicial tem como objetivo estipular o grau de risco que a criança/adolescente vítima de abuso sexual corre. Dentre os fatores considerados como de risco estão: incapacidade ou doença da mãe; trabalho fora de casa; conflitos entre os pais, tais como indiferença, brigas, separações; relações pobres com os pais; presença de padrasto. Feito isso, definem-se as medidas protetivas a serem tomadas, optando-se pelo afastamento da vítima ou do agressor. Ressalta-se, pois, que nos casos nos quais a vítima é afastada, essa situação pode configurar um processo de revitimização de quem foi vitimizado (Ferrari & Vecina, 2002).
Fonte: http://repositorio.uniceub.br/bitstream/123456789/2955/2/20260305.pdf
Assistência às Crianças e Adolescentes em Situação de Risco
A palavra "risco" deriva-se do latim resecare "cortar". Pode-se, então, dizer que as situações de risco cortam as crianças e os adolescentes, ou seja, cortam seus direitos e suas potencialidades. Mantêm, no entanto, intacto o círculo vicioso da miséria de crianças e adolescentes que vivem na pobreza e têm seus direitos fundamentais negados. Tendem a tornarem-se adultos que pouco terão a oferecer a seus filhos, além da herança da miséria e da marginalização.
O Brasil, como um país em desenvolvimento, infelizmente possui um grande número de crianças e de adolescentes em diversas situações de risco. Por questões de clareza, pode-se falar em grupos de crianças com necessidade de medidas de proteção especiais, embora, muitas vezes, uma mesma criança viva mais de uma dessas situações. Há, assim, as crianças trabalhadoras, as exploradas sexualmente, as deficientes, as envolvidas com a rua, as discriminadas pela identidade étnica ou religiosa ou por gênero, as em conflito com a lei e as institucionalizadas.
Muitos são os problemas vivenciados por crianças e adolescentes brasileiros, e estes problemas não se limitam a classes sociais, raças ou religiões restritas, ou seja, não existem limitações que tenham como causas fatores pré-concebidos. Os maiores obstáculos e ameaças podem advir de vários meios e situações, quais sejam: meios de comunicação; processo acelerado de globalização; condições socioeconômicas precárias; atos negligentes do Poder Público; e desorganização familiar.
https://www.educamundo.com.br/aluno/estudo/sala-de-aula/curso-modulo-conteudo/133/577
No momento do diagnóstico inicial ocorre a avaliação de risco...
Segundo Ferrari (2002), no atendimento psicológico a casos de violência familiar, o diagnóstico inicial ou avaliação sumária tem como objetivo principal estabelecer o grau de risco da criança ou adolescente. Essa fase de avaliação ajuda a determinar a urgência e a necessidade de intervenções específicas para proteger a vítima e direcionar o caso para os recursos adequados, como apoio psicoterápico ou encaminhamentos legais.
A alternativa correta é:
D. grau de risco.
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