Uma negociação é como um jogo. Nele, algumas estratégias (ma...
Uma negociação é como um jogo. Nele, algumas estratégias (macrovisão e decisões) e táticas (ações localizadas) são combinadas no rumo de um fechamento de acordo. Dentre as inúmeras táticas existentes, destaque a alternativa que corresponde a seguinte ação: “tentar vencer a contraparte pelo cansaço ou pelo esvaziamento progressivo dos seus termos e condições. Alongamento do tempo da negociação ou repetição exaustiva de argumentos e fatos já anteriormente apresentados”.
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Alternativa Correta: B - Debilitação
A questão aborda um aspecto fundamental da negociação, que é a aplicação de táticas específicas para alcançar um acordo. A negociação é frequentemente comparada a um jogo em que estratégias e táticas são cruciais para influenciar o resultado.
A tática descrita na questão é sobre debilitar a contraparte ao estender a negociação ou repetir argumentos, buscando cansá-la. Esta prática é comumente conhecida como Debilitação, e é usada para esgotar as condições de resistência da outra parte, esperando que ela ceda por exaustão.
Justificativa da Alternativa Correta: A alternativa B, Debilitação, é a única que descreve corretamente a ação de prolongar o tempo da negociação até que a outra parte fique desgastada e eventualmente ceda. É uma tática que pode ser considerada agressiva, mas eficaz em certos contextos.
Alternativas Incorretas:
A - Colchete: Não se refere à tática de alongamento ou cansaço. Em negociações, um "colchete" pode fazer referência a uma técnica para isolar um ponto ou questão, mas não está relacionada ao esgotamento da contraparte.
C - Cobertor: Geralmente, esta tática refere-se a cobrir todas as opções ou possibilidades, mas não tem ligação com o prolongamento ou repetição exaustiva mencionada na questão.
D - Autoridade limitada: Este é um conceito em que um dos lados da negociação alega ter restrições em seu poder de decisão, forçando a contraparte a ajustar suas demandas. Não se relaciona com a ideia de esgotamento pelo tempo.
E - Reversão: Refere-se a mudar uma situação ou posição na negociação, mas não tem relação com o conceito de cansaço ou esvaziamento progressivo abordado na questão.
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Cobertor: O negociador apresenta uma vasta gama de reivindicações. Muitas vezes esse recurso é usado para ter-se certeza de que pelo menos obtem-se aquilo que realmente queremos e para poder determinar até que ponto, a outra parte esta disposta a ceder.
Colchete: Trata-se de uma tentativa de “afunilar” as reivindicações do adversário, até chegar àquilo que ele realmente quer e então determinar o que irá satisfazer a outra parte, isto é, abotoa-se um por um, cada um dos pontos que forem colocados, até chegar ao objetivo principal, que é fechar acordos.
Surpresa: Consiste numa mudança rápida e ao mesmo tempo dramática nos rumos da argumentação, da posição ou abordagem.
Debilitação: Estratégia usada para colocar o adversário na defesa e forçar para que ele fique nessa situação. Vencer pelo cansaço, manipular.
Silêncio: Usado para demonstrar certa pretensão e que não há disposição de sequer reconhecer alguma demanda ou discutir determinado assunto. Trate o silêncio com silêncio, quem quebra o silêncio, está mais disposto e apressado em buscar acordos.
Drible: Técnica para dar a impressão de que se pretende uma coisa, embora o objetivo principal seja outro. Toma-se como exemplo o futebol.
Autoridade Limitada: Trata-se de tentar forçar a aceitação de uma posição, sob a alegação de que qualquer coisa a mais, se torna necessário, a participação de uma autoridade superior.
Retirada aparente: É uma tentativa de fazer o adversário acreditar, que o jogo foi abandonado totalmente evitando qualquer discussão, a mais sobre o problema, quando na verdade foi apenas uma dramatização. O objetivo é estimular o oponente a facilitar as coisas ou modificar a sua posição, sair da defesa, e mostrar cooperação.
Abstinência: Consiste em postergar uma decisão ou uma resposta, para que se tenha mais tempo de pensar. De certa forma, isto coloca certa pressão no oponente para fechar acordos, mais rapidamente.
Fato Consumado: Estratégia pela qual uma das partes, alcança seu objetivo, aguardando a aceitação automática, por parte da outra, porque qualquer alteração exigirá muito mais tempo e esforços. O que já foi feito geralmente é difícil de ser desfeito.
Data Limite: Normalmente os participantes de uma negociação têm certo prazo para resolver a questão. Quanto mais uma das partes, souber sobre o prazo da outra, maior será a pressão que poderá exercer nos limites.
Bom sujeito / mau sujeito: Um membro da equipe de negociação assume uma “linha dura”, enquanto o outro membro torna-se, amistoso e acessível.
Salame: Pegar o todo e dividir em partes, obter-se algo que se quer em pequenas partes, em vez de tentar abocanhar tudo de uma só vez.
Reversão: Esta estratégia trata-se de quando um negociador age de forma oposta, aquela que seria a esperada, invertendo e promovendo o “inesperado” virando o jogo.
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