Na contemporaneidade, o ato de educar, como mediação complex...

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Q3300888 Pedagogia
Na contemporaneidade, o ato de educar, como mediação complexa da formação humana, tem se constituído em alvo do conservadorismo das elites empresariais e de grupos político-religiosos por intermédio de seus intelectuais e parlamentares comprometidos com o atraso em termos inquisitoriais. A pedagogia da confiança e o diálogo crítico são substituídos pelo estabelecimento de uma nova função: estimular os alunos e seus pais a se tornarem delatores. Isto porque incomoda aos setores conservadores do país que o ato de educar seja um confronto de visões de mundo, de concepções científicas e de métodos pedagógicos, desenvolver a capacidade de ler criticamente a realidade e constituírem-se sujeitos autônomos (Frigotto, 2017).
Tais fundamentos em torno da tarefa docente no ato de educar como ato “neutro” configurou-se no conteúdo do projeto conhecido como Escola Sem Partido, que significava o empobrecimento da ação do ato de educar, a partir da(s) seguinte(s) premissa(s):

I. O projeto denominado Escola sem Partido significa uma volta funcional e sectária aos ideólogos brasileiros conservadores e ao positivismo do início do século XX;
II. Contém estratégias discursivas fascistas através de “analogias voltadas à docência, que desumanizam o professor”, tratando-o como “um monstro, um parasita, um vampiro” na forma de memes ofensivos;
III. Por trás de seu conteúdo, esconde-se uma poderosa teia de relações que surpreende pelo cunho conservador, com várias articulações e redes por meios digitais que perpassam entidades da sociedade civil, instâncias religiosas e partidos políticos apesar de sua inconstitucionalidade ser defendida por juristas de renome.

É correto o que se afirma em
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