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Q3090963 Pedagogia
[...] Temos no Brasil gramáticas tradicionais de boa qualidade – como a de Celso Cunha e Lindley Cintra; dispomos do excelente dicionário Houaiss, certamente um dos melhores da língua; realizamos, no início dos anos 1970, um extenso levantamento da norma culta falada e, na década de 1980, um extenso levantamento da norma culta escrita no Brasil desde 1950. Nada desse acervo de instrumentos normativos teve até agora, porém, repercussão no modo como se representa a língua no senso comum, no modo como se prepara o professor ou no modo como se ensina o português. Nem mesmo a presença dos linguistas nos debates sobre o ensino do português neste último quarto de século conseguiu alterar substancialmente esse quadro. E essa situação está a exigir uma criteriosa reflexão. Nós, linguistas, temos de reconhecer que, em geral, temos tido pouco sucesso nas nossas relações com a escola. Talvez isso seja consequência de não termos tido sucesso nas nossas relações com a sociedade em geral. Não são de pequena monta os conflitos que estão hoje instaurados entre o saber acadêmico e um certo senso comum. Até há pouco tempo nós, linguistas, não tínhamos nos apercebido do tamanho e da gravidade desses conflitos.

FARACO, C. A. Norma culta brasileira: desatando alguns nós. São Paulo: Parábola Editorial, 2008.
Documentos oficiais, como a Base Nacional Comum Curricular (BNCC) e os Parâmetros Curriculares Nacionais (PCN), orientam que o ensino da língua deve ser reflexivo, de modo que os alunos compreendam o funcionamento da língua em diferentes contextos e possam usá-la de forma crítica e competente, adaptando-se às necessidades comunicativas diversas. Tendo como referência o Texto 4, pode-se afirmar que uma das principais contribuições dos linguistas para o ensino reflexivo da língua é orientado pelo uso dos gêneros discursivos como
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