Uma lesão muscular que provoca um dano maior ao músculo, com...

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Q941707 Fisioterapia
Uma lesão muscular que provoca um dano maior ao músculo, com evidente perda de função (habilidade para contrair), onde é possível palpar-se um pequeno defeito muscular, ou gap, no sítio da lesão, e ocorre a formação de um discreto hematoma local, com eventual ecmose dentro de dois a três dias, é classificada como de grau
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Alternativa Correta: B - II.

Vamos entender por que a alternativa correta é a letra B e como os diferentes graus de lesão muscular são classificados.

As lesões musculares são comumente classificadas em três graus, com base na gravidade do dano.

Grau I: Este é o grau mais leve de lesão muscular. Envolve uma pequena quantidade de fibras musculares, causando dor leve e rigidez, mas sem perda significativa de função. Não há formação de hematomas visíveis, e o músculo ainda consegue se contrair.

Grau II: Esta é a resposta correta para a questão. Lesões de grau II envolvem um dano maior ao músculo. Nelas, ocorre:

  • Perda de função significativa, ou seja, dificuldade ou impossibilidade de contrair o músculo normalmente.
  • Um defeito muscular palpável, conhecido como "gap", no local da lesão.
  • Formação de um hematoma discreto e, eventualmente, ecmose (mancha roxa) que aparece entre dois a três dias após a lesão.

Grau III: Este é o grau mais grave. Envolve uma ruptura completa do músculo ou da junção miotendínea. A função é completamente perdida, e há um hematoma significativo e deformidade visível no local.

Agora, analisando as alternativas incorretas:

C - I: Descreve uma lesão leve, sem perda significativa de função ou hematoma, o que não se encaixa na descrição dada na questão.

E - III: Implicaria em uma ruptura completa, com perda total de função e um hematoma extenso, o que é mais severo do que o descrito na questão.

A - V e D - IV: Não são classificações reconhecidas para lesões musculares em termos clínicos padrão. Portanto, não se aplicam à questão.

Essas classificações ajudam a determinar o tratamento adequado e o tempo de recuperação esperado para o paciente.

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Comentários

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Podemos classificar os estiramentos de acordo com as dimensões da lesão em:


Grau I – É o estiramento de uma pequena quantidade de fibras musculares (lesão < 5% do músculo). A dor é localizada em um ponto específico, surge durante a contração muscular contra-resistência e pode ser ausente no repouso. O edema pode estar presente, mas, geralmente, não é notado no exame físico. Ocorrem danos estruturais mínimos, a hemorragia é pequena, a resolução é rápida e a limitação funcional é leve. Apresenta bom prognóstico e a restauração das fibras é relativamente rápida.

Grau II – O número de fibras lesionadas e a gravidade da lesão são maiores (lesão > 5% e < 50% do músculo). São encontrados os mesmos achados da lesão de primeiro grau, porém, com maior intensidade. Acompanha-se de: dor, moderada hemorragia, processo inflamatório local mais exuberante e diminuição maior da função. A resolução é mais lenta.

Grau III – Esta lesão geralmente ocorre desencadeando uma ruptura completa do músculo ou de grande parte dele (lesão > 50% do músculo), resultando em uma importante perda da função com a presença de um defeito palpável. A dor pode variar de moderada a muito intensa, provocada pela contração muscular passiva. O edema e a hemorragia são grandes. Dependendo da localização do músculo lesionado em relação à pele adjacente, o edema, a equimose e o hematoma podem ser visíveis, localizando-se geralmente em uma posição distal à lesão devido à força da gravidade que desloca o volume de sangue produzido em decorrência da lesão. O defeito muscular pode ser palpável e visível.

por que não é grau 3?

CADÊ OS PROFESSORES DO QC ?

NUNCA VI RESPONDEREM UMA QUESTÃO DE FISIOTERAPIA.

A atual classificação das lesões musculares separa as lesões entre leve, moderada e grave a partir dos aspectos clínicos revelados.

Estiramentos e contusões leves (grau I) representam uma lesão de apenas algumas fibras musculares com pequeno edema e desconforto, acompanhadas de nenhuma ou mínima perda de força e restrição de movimentos. Não é possível palpar-se qualquer defeito muscular durante a contração muscular. Apesar de a dor não causar incapacidade funcional significativa, a manutenção do atleta em atividade não é recomendada devido ao grande risco de aumentar a extensão da lesão.

Estiramentos e contusões moderadas (grau II) provocam um dano maior ao músculo com evidente perda de função (habilidade para contrair). É possível palpar-se um pequeno defeito muscular, ou gap, no sítio da lesão, e ocorre a formação de um discreto hematoma local com eventual ecmose dentro de dois a três dias. A evolução para a cicatrização costuma durar de duas a três semanas e, ao redor de um mês, o paciente pode retornar à atividade física de forma lenta e cuidadosa.

Uma lesão estendendo-se por toda a sessão transversa do músculo e resultando em virtualmente completa perda de função muscular e dor intensa é determinada como estiramento ou contusão grave (grau III). A falha na estrutura muscular é evidente, e a equimose costuma ser extensa, situando-se muitas vezes distante ao local da ruptura. O tempo de cicatrização desta lesão varia de quatro a seis semanas. Este tipo de lesão necessita de reabilitação intensa e por períodos longos de até três a quatro meses. O paciente pode permanecer com algum grau de dor por meses após a ocorrência e tratamento da lesão

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