Com base no texto 'Sistema de Informação em Saúde (SIS)', l...
Sistema de Informação em Saúde (SIS)
Oportunidade, atualidade, disponibilidade e cobertura são características que determinam a qualidade da informação, fundamentais para que todo o Sistema de Vigilância Epidemiológica apresente bom desempenho. Essas características dependem da concepção apresentada pelo Sistema de Informação em Saúde (SIS). A concepção do Sistema de Informação em Saúde também determina a sua sensibilidade para captar o mais precocemente possível as alterações que podem ocorrer no perfil de morbimortalidade de uma área, contribuindo para a melhoria da organização e da cobertura das atividades desenvolvidas pela vigilância epidemiológica.
Um sistema é um conjunto integrado de partes que se articulam para uma finalidade comum. Um sistema de informação pode ser definido de diversas formas, tais como:
• Um conjunto de unidades de produção, análise e divulgação de dados que atuam integradas e articuladamente com o propósito de atender às demandas para o qual foi concebido;
• A reunião de pessoas e máquinas, com vistas à obtenção e processamento de dados que atendam à necessidade de informação da instituição que o implementa;
• Um conjunto de estruturas administrativas e unidades de produção, perfeitamente articuladas, com vistas à obtenção de dados mediante o seu registro, coleta, processamento, análise, transformação em informação e oportuna divulgação.
Em síntese, um sistema de informação deve disponibilizar o suporte necessário para que o planejamento, as decisões e as ações dos gestores, em determinado nível decisório (municipal, estadual e federal), não sejam baseadas em dados subjetivos, em conhecimentos ultrapassados ou em conjecturas.
O Sistema de Informação em Saúde (SIS) é parte dos sistemas de saúde e, assim, integra suas estruturas organizacionais e contribui para sua missão. É constituído por vários subsistemas e tem como propósito geral facilitar a formulação e avaliação das políticas, planos e programas de saúde, subsidiando o processo de tomada de decisões. Para tanto, deve contar com os requisitos técnicos e profissionais necessários ao planejamento, coordenação e supervisão das atividades relativas à coleta, registro, processamento, análise, apresentação e difusão de dados e geração de informações.
Um dos objetivos básicos do Sistema de Informação em Saúde (SIS), na concepção do Sistema Único de Saúde (SUS), é possibilitar a análise da situação de saúde no nível local tomando como referencial microrregiões homogêneas e considerando, necessariamente, as condições de vida da população na determinação do processo saúde-doença. O nível local tem, então, responsabilidade não apenas com a alimentação do Sistema de Informação em Saúde (SIS), mas também com sua organização e gestão. Deste modo, outro aspecto de particular importância é a concepção do sistema de informação, o qual deve ser hierarquizado e cujo fluxo ascendente dos dados ocorra de modo inversamente proporcional à agregação geográfica, ou seja, no nível local faz-se necessário dispor, para as análises epidemiológicas, de maior número de variáveis.
Adaptado. Fonte: http://bit.ly/353lzoK.
I. Oportunidade, atualidade, disponibilidade e cobertura são características que diminuem a qualidade da informação, de acordo com o texto, sendo dispensáveis a qualquer Sistema de Vigilância Epidemiológica. II. O Sistema de Informação em Saúde, afirma o texto, é parte dos sistemas de saúde e, assim, integra suas estruturas organizacionais e contribui para sua missão. O Sistema de Informação em Saúde é constituído por vários subsistemas e tem como propósito geral facilitar a formulação e avaliação das políticas, planos e programas de saúde, subsidiando o processo de tomada de decisões, de acordo com o texto.
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Comentários
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GAB C
I) Ao contrário, aumentam a qualidade da informação. A saúde têm diversos determinantes e condicionantes e quanto mais se sabe, melhor será o direcionamento das ações e serviços de saúde. Oportunidade (saber quando, onde e como aplicar recursos, ações e serviços) , atualidade ( os dados devem ser sempre atualizados por motivos de controle, tanto social como da própria gestão) , disponibilidade ( deve usar dados habitualmente disponíveis ou de fácil obtenção;) e cobertura (dados referem-se a situação local, estadual ou nacional).
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