A Síndrome de Fournier embora rara, constitui uma verdadeira...

O tema central da questão é a Síndrome de Fournier, uma infecção rara, mas grave, que afeta principalmente a região genital e perineal. É fundamental entender que, devido à sua gravidade, requer intervenção médica imediata. Para resolver essa questão, o candidato precisa ter conhecimento sobre as características da doença, suas causas, tratamento e diagnóstico diferencial.

A alternativa correta, ou seja, a incorreta, é a C. Vamos analisar o porquê:

Alternativa C: A afirmação de que o debridamento cirúrgico imediato não é recomendado está incorreta. Na verdade, o debridamento cirúrgico imediato é crucial no tratamento da Síndrome de Fournier. Isso porque a remoção de tecido necrosado é essencial para conter a infecção agressiva e melhorar o prognóstico do paciente.

Agora, analisaremos por que as outras alternativas estão corretas:

Alternativa A: A etiologia ser identificada em cerca de 95% dos casos e a variação na taxa de mortalidade estão corretas. Isso reflete a complexidade e a gravidade da síndrome.

Alternativa B: As fontes de infecção citadas, como abscesso renal, câncer de cólon e diverticulite, são, de fato, potenciais causas para a Síndrome de Fournier. Elas representam infecções ou condições que podem complicar e levar a essa emergência.

Alternativa D: É correto que a oxigenioterapia hiperbárica pode ser indicada. Ela pode auxiliar na melhora da oxigenação dos tecidos, combatendo a infecção e promovendo a cicatrização.

Alternativa E: O diagnóstico diferencial com celulite e o início de antibioticoterapia de amplo espectro são adequados, pois é necessário cobrir a ampla gama de microrganismos envolvidos na infecção.

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A afirmativa incorreta é a letra C, que diz que o debridamento cirúrgico imediato não é recomendado. Na verdade, o tratamento padrão para a Síndrome de Fournier é o debridamento cirúrgico imediato da área afetada, juntamente com antibioticoterapia intravenosa de amplo espectro. O objetivo do debridamento é remover todo tecido infectado e necrótico, ajudando a controlar a disseminação da infecção e permitindo a cicatrização mais rápida da ferida. A não realização do debridamento pode aumentar a vasculite e a necrose peloClostridium perfringens, piorando a condição do paciente. As outras afirmativas estão corretas e são importantes para o diagnóstico e tratamento da Síndrome de Fournier.