A Dengue exibe um espectro clínico amplo, apresentando desde...

Tema Central da Questão: A questão aborda o diagnóstico sorológico da infecção pelo vírus da dengue, focando especificamente na detecção de anticorpos e antígenos em diferentes estágios da doença. Para resolvê-la, é necessário entender os métodos de teste utilizados – como o ELISA – e as características dos anticorpos IgM e IgG, assim como o antígeno NS1.

Alternativa Correta: B - I e III, apenas.

Justificativa:

I. O método de ELISA para a detecção de IgM dos quatro sorotipos da dengue costuma positivar a partir do quinto ou sexto dia da doença.
Esta afirmação está correta. Na infecção por dengue, o anticorpo IgM é geralmente detectado a partir do quinto ou sexto dia após o início dos sintomas, ajudando a confirmar a presença do vírus. Isso ocorre porque o corpo começa a produzir IgM em resposta à infecção.

II. O método de ELISA para a detecção do IgG costuma positivar mais tardiamente que o IgM na infecção primária e negativar na infecção secundária.
Esta afirmação está incorreta. Na infecção primária, o IgG aparece mais tardiamente do que o IgM, mas não "negativa" na infecção secundária; na verdade, o IgG se torna positivo mais rapidamente e em maior quantidade, já que o corpo já está sensibilizado devido à infecção anterior por outro sorotipo do vírus da dengue.

III. Para a avaliação da infecção pelo vírus da Dengue antes do quinto dia da doença, recomenda-se a pesquisa do antígeno NS1 do vírus.
Esta afirmação está correta. O antígeno NS1 pode ser detectado no início da infecção, antes que os anticorpos sejam produzidos, sendo útil para o diagnóstico nos primeiros dias da doença.

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Gabarito letra B

II. O método de ELISA para a detecção do IgG costuma positivar mais tardiamente que o IgM na infecção primária (certo) e negativar na infecção secundária (errado).

Se lembrarmos que a IgG é de memória matamos a questão, portanto não vai negativar em uma infecção secundária.

• Método Elisa IgG – baseado em detecção de anticorpo, este método costuma positivar a partir do nono dia de doença, na infecção primaria, e já estar detectável desde o primeiro dia de doença na infecção secundária.