Um técnico de TI do Tribunal pretende prestar exame de certi...
Pode ocorrer o fato de um mesmo conjunto de testes que são repetidos várias vezes não encontrar novos defeitos após um determinado momento. Para superar esta condição, os casos de testes necessitam ser frequentemente revisados e atualizados. Um conjunto de testes novo e diferente precisa ser escrito para exercitar diferentes partes do software ou sistema com objetivo de aumentar a possibilidade de encontrar mais erros.
Este princípio é corretamente denominado
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A alternativa correta é a E - Paradoxo do pesticida. Este princípio é um dos sete fundamentos que orientam o processo de teste de software no contexto do International Software Testing Qualifications Board (ISTQB) Certified Tester Foundation Level (CTFL).
O Paradoxo do pesticida é uma metáfora que compara os testes de software com o uso de pesticidas na agricultura. Assim como os pesticidas perdem a eficácia após um uso repetido quando as pragas desenvolvem resistência, um mesmo conjunto de testes pode deixar de encontrar novos defeitos se for repetido muitas vezes sem nenhuma alteração. Isso acontece porque os casos de teste iniciais podem não cobrir todas as partes ou caminhos do software e, depois de certo tempo, os defeitos que eles poderiam detectar já foram corrigidos.
Para aumentar a efetividade dos testes e encontrar mais erros, é essencial revisar e atualizar os casos de teste frequentemente e criar novos conjuntos de testes para exercitar diferentes partes do software. Isso ajuda a garantir que todas as áreas do sistema sejam testadas e que os testes permaneçam pertinentes ao longo do tempo, maximizando as chances de descobrir defeitos que antes passavam despercebidos.
Essa necessidade de renovação contínua dos testes está na essência do que se entende pelo Paradoxo do pesticida, e é fundamental para manter uma estratégia de teste de software eficaz. É por isso que a alternativa E é a correta, pois reflete esse princípio de modo preciso.
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Comentários
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O paradoxo do pesticida, foi definido por Boris Beizer. Pesticida mata insetos, mas se você aplicar o mesmo pesticida muitas vezes, eventualmente os que sobrarem serão imunes. Aplicar e reaplicar é um processo adequado para lavar cabelo, não para teste de software. A última coisa que precisamos é uma versão repleta de “super-defeitos”, imunes ao nosso “testicida”. Pior ainda, esses supostos testes “bem sucedidos” irão gerar uma falsa sensação de segurança e transformar nossas métricas de completude dos testes em perigosas mentiras. Quando não achamos bugs, não é porquê eles não existem, mas porquê a repetitividade está criando o paradoxo do pesticida.
Fonte: "http://www.carlostristacci.com.br/blog/os-7-principios-do-teste-de-software/"
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1 – Teste demonstra a presença de defeitos.
Os testes reduzem a probabilidade que erros desconhecidos permaneçam no sistema, mas mesmo que nenhum defeito seja encontrado isso não é prova de conformidade.
2 – Teste exaustivo é impossível.
Mesmo com auxílio da automação, o número de combinações possíveis de cenários de teste numa aplicação é gigantesco, inviabilizando a possibilidade de se afirmar que TUDO foi testado.
3 – Testes devem iniciar o quanto antes e erros encontrados tarde custam mais para corrigir.
Iniciando o mais cedo possível no ciclo de vida do desenvolvimento do software, diminuímos o custo das correções e possibilitamos que erros de design, requisitos e arquitetura sejam encontrados no momento ideal.
4 – Agrupamento de defeitos
80% dos defeitos são causados por 20% do código. Ao identificar essas áreas sensíveis, os testes podem prioriza-las, enquanto ainda procuram por erros nas demais regiões.
5 -Paradoxo do Pesticida
Caso os mesmos testes sejam aplicados repetidamente, em determinado momento eles deixam de ser úteis, ou seja, não conseguem encontrar nenhum novo defeito. Por isso, os testes precisam ser revisitados com frequência.
6 – Teste é dependente do contexto
Diferentes tipos de aplicações exigem a aplicação de técnicas diferentes de teste.
7 – A ilusão da ausência de defeitos
De nada adianta o sistema estar correto funcionalmente, porém não atender a real necessidade do usuário.
O correto não é CTFL e invés de CFTL?
Paradoxo do pesticida :O Vivendo e aprendendo!
paradoxo do examinador sem noção
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