[...] A centralidade da comunicação museológica está na rece...
[...] A centralidade da comunicação museológica está na recepção, posto que não se inicia e tampouco encerra-se no museu, mas no meio cultural e no cotidiano das pessoas. Isso não diminui o papel do museu, e da exposição, mas o recoloca em outros termos, sobretudo no que se refere à integração do processo comunicacional entre as condições de produção, veiculação de mensagens e recepção. Os estudos de recepção, por sua vez, viabilizam o entendimento de como os processos comunicacionais engendrados pelos museus aproximam-se ou distanciam-se da cultura, partindo do pressuposto que cada visitante é um representante da cultura que vive.
(MARTIN-BARBERO, Jesus. 1997.)
No excerto anterior, que considera que “cada visitante é um representante da cultura que vive”, percebe-se uma concepção mais democrática da museologia. Trata-se de uma característica