A lesão do anel pélvico, classificada como do tipo B1 da cla...

Para compreender a questão apresentada, é essencial ter conhecimento sobre a classificação de Tile para lesões do anel pélvico. Essa classificação categoriza as fraturas pélvicas com base na estabilidade e no mecanismo de lesão.

No caso da lesão do tipo B1, ela é caracterizada por uma instabilidade rotacional com estabilidade vertical. Isso significa que há uma certa mobilidade na rotação, mas a pelve permanece estável no sentido vertical.

A alternativa E é a correta: lesão em rotação externa do tipo "livro aberto". Essa descrição é típica do tipo B1, onde a pelve se "abre" como um livro devido à força aplicada, criando instabilidade rotacional.

Agora, vamos entender por que as outras alternativas estão incorretas:

A - fratura dos dois ramos púbicos: Essa fratura não se encaixa na classificação de B1, pois geralmente leva a um tipo de instabilidade diferente, não necessariamente rotacional.

B - fratura transversa do sacro ou do cóccix: Essas fraturas estão mais associadas a lesões estáveis ou a outros tipos de instabilidade, não à instabilidade rotacional típica do tipo B1.

C - lesão da sínfise púbica associada à luxação sacroilíaca: Essa descrição pode implicar em uma instabilidade mais complexa, muitas vezes vista em lesões do tipo C, que são instáveis tanto rotacional quanto verticalmente, não se encaixando na definição de B1.

D - lesão por compressão lateral: Esse tipo de lesão, por sua natureza de compressão, não descreve a rotação externa do tipo "livro aberto", caracterizando-se por outros tipos de instabilidade.

Ao estudar para concursos, é importante memorizar classificações essenciais como a de Tile e entender as características de cada tipo de lesão. Isso ajuda a interpretar as alternativas e identificar rapidamente a resposta correta.

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