Na marcha anserina, o paciente para caminhar acentua a lordo...

Alternativa Correta: B - Nos pacientes com diminuição da força dos músculos pélvicos e da coxa e também nas mulheres grávidas.

Vamos entender melhor a questão abordada e os conhecimentos necessários para resolvê-la.

A marcha anserina, também conhecida como marcha de "pato", é caracterizada por um andar oscilante, onde o tronco do paciente se inclina alternadamente para a direita e para a esquerda. Isso ocorre devido à fraqueza dos músculos pélvicos e da coxa, especificamente os músculos glúteos médios, que são responsáveis pela estabilização pélvica durante a marcha.

O conhecimento sobre diferentes tipos de marcha e seus padrões específicos é fundamental para a fisioterapia e a cinesiologia, pois permite identificar e tratar adequadamente as causas subjacentes dessas alterações na locomoção.

Justificativa da Alternativa Correta:

A alternativa B está correta porque a diminuição da força dos músculos pélvicos e da coxa resulta na incapacidade de estabilizar a pelve de maneira eficaz durante a fase de apoio da marcha. Esse tipo de marcha também pode ser observado em mulheres grávidas devido ao aumento da lordose lombar e à adaptação do corpo às mudanças no centro de gravidade.

Justificativas das Alternativas Incorretas:

A - Nos pacientes com hemiplegia devido a um acidente vascular encefálico, a marcha característica é a chamada "marcha hemiplégica" ou "marcha em tesoura", onde o paciente apresenta um padrão de marcha com rotação externa da perna e circundução.

C - Nos pacientes com lesão do cerebelo, a marcha típica é a "marcha atáxica", que se caracteriza por uma base de suporte larga e passos irregulares devido à perda de coordenação.

D - Na tabes dorsalis, causada pela neurossífilis, a marcha é a "marcha tabética", onde o paciente levanta excessivamente os pés e os bate no chão devido à falta de propriocepção.

E - Nos pacientes com lesão vestibular, a marcha é conhecida como "marcha vestibular" ou "marcha em estrela", onde há desequilíbrio e a tendência a cair para o lado da lesão vestibular.

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