A potência das práticas e intervenções grupais aumentam a fl...

Psicologia Social e Processo Grupal - Por Silvia Lane

Ao falar em processo grupal e não em grupo ou dinâmica de grupo Lane (1981b, 1984b) se posiciona, trazendo para o centro da discussão o caráter histórico e dialético do grupo. Não se trata apenas de diferença na denominação, mas uma diferença profunda no fenômeno estudado. A partir dessa perspectiva, estamos afirmando o fato de o próprio grupo ser uma experiência histórica, que se constrói num determinado espaço e tempo, fruto das relações que vão ocorrendo no cotidiano e, ao mesmo tempo, que traz para a experiência presente vários aspectos gerais da sociedade, expressas nas contradições que emergem no grupo, articulando aspectos pessoais, características grupais, vivência subjetiva e realidade objetiva. Ressaltar o caráter histórico do grupo implica compreender que o grupo, na sua singularidade, expressa múltiplas determinações e as contradições presentes na sociedade contemporânea.

Os processos grupais envolvem o grupo como fruto das relações entre as pessoas, o que permite construir uma experiência histórica dentro de um espaço e tempo, assim como formar uma identidade social, com as contradições entre interesses pessoais e coletivos.

CORRETA

ESTE É O CONCEITO DE GRUPO.

SE TIVESSE DITO SOBRE EQUIPE A QUESTÃO ESTARIA ERRADA.

GABARITO CORRETO.

A definição de processos grupais utilizada como referência para esta questão é de Martín-Baró que remete ao fato do próprio grupo ser uma experiência histórica, que se constrói num determinado espaço e tempo, fruto das relações que vão ocorrendo no cotidiano, e ao mesmo tempo, que traz para a experiência presente vários aspectos gerais da sociedade, expressas nas contradições que emergem no grupo.

Segundo o autor, o grupo tem sempre uma dimensão de realidade referida a seus membros e uma dimensão mais estrutural, referida à sociedade em que se produz. Ambas dimensões, a pessoal e a estrutural, estão intrinsecamente ligadas entre si.

Outra referência que podemos citar é Lane (1981b, 1984b) que, ao falar em processo grupal e não em grupo ou dinâmica de grupo, se posiciona, trazendo para o centro da discussão o caráter histórico e dialético do grupo.

Não se trata apenas de diferença na denominação, mas uma diferença profunda no fenômeno estudado. A partir dessa perspectiva, estamos afirmando o fato de o próprio grupo ser uma experiência histórica, que se constrói num determinado espaço e tempo, fruto das relações que vão ocorrendo no cotidiano e, ao mesmo tempo, que traz para a experiência presente vários aspectos gerais da sociedade, expressas nas contradições que emergem no grupo, articulando aspectos pessoais, características grupais, vivência subjetiva e realidade objetiva.

Ressaltar o caráter histórico do grupo implica compreender que o grupo, na sua singularidade, expressa múltiplas determinações e as contradições presentes na sociedade contemporânea.

FONTE:

Profª. Thayse Duarte - Estratégia concursos.