A resistência das bactérias gram-negativas normalmente é de...

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Q2605686 Farmácia
A resistência das bactérias gram-negativas normalmente é devida a enzimas mediadas por plasmídeos chamadas βlactamases de espectro ampliado (ESBLs). Elas são frequentemente produzidas pelas espécies Escherichia coli e Klebsiella, patógenos causadores das infecções do trato urinário (ITU) mais comuns. Levando em conta apenas essa informação, para o tratamento de uma ITU dessa natureza, deveria ser descartado o uso de
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O tema central da questão é a resistência bacteriana, especificamente envolvendo bactérias gram-negativas como Escherichia coli e Klebsiella, que produzem β-lactamases de espectro ampliado (ESBLs). Essas enzimas conferem resistência a muitos antibióticos β-lactâmicos. Para resolver esta questão, é importante entender quais antibióticos são ineficazes contra essas bactérias resistentes.

A alternativa correta é a B - ampicilina. A ampicilina é um antibiótico β-lactâmico que normalmente é inativado pelas ESBLs. Portanto, seu uso não é recomendado para tratar infecções causadas por bactérias produtoras dessas enzimas. Assim, essa alternativa deve ser descartada para o tratamento de infecções do trato urinário causadas por essas bactérias.

Agora, vamos analisar por que as outras alternativas estão incorretas:

  • A - levofloxacina: A levofloxacina é uma fluoroquinolona, que não é afetada pelas ESBLs. Portanto, pode ser uma opção viável para tratar infecções por essas bactérias.
  • C - gentamicina: A gentamicina é um aminoglicosídeo, e sua eficácia não é comprometida pelas ESBLs, então também pode ser utilizada nesses casos.
  • D - trimetoprima-sulfametoxazol: Este é um medicamento que atua de forma diferente dos β-lactâmicos e também pode ser eficaz em infecções por ESBL.

Em resumo, a compreensão sobre qual antibiótico é afetado pelas ESBLs é crucial para escolher a alternativa correta. A ampicilina, sendo um β-lactâmico, é inativada por essas enzimas, e por isso deve ser evitada no tratamento de infecções por bactérias produtoras de ESBLs.

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