Caminhar é uma atividade natural do ser humano, definida co...

A alternativa correta para a questão é a Alternativa D - Escarvante. Vamos entender por que essa é a resposta certa e analisar as outras opções.

A marcha escarvante é caracterizada pela insuficiência dos músculos dorsiflexores do pé, especialmente o músculo tibial anterior. Quando esses músculos estão fracos ou paralisados, ocorre uma dificuldade em manter o pé em dorsiflexão durante a fase de balanço da marcha. Isso resulta no arrasto do pé contra o solo e uma elevação excessiva do joelho para compensar o arrasto. Durante o contato inicial com o chão, pode ocorrer um impacto abrupto da planta do pé devido à perda da ação de desaceleração. É essa descrição que adequadamente exemplifica a marcha escarvante.

Examinando as alternativas incorretas:

A - Ceifante: Esta marcha é comum em indivíduos com hemiplegia, onde o membro inferior afetado descreve um arco lateral ao ser levado para frente. Não se relaciona à insuficiência dos dorsiflexores e arrasto do pé.

B - Anserina: Também conhecida como marcha de pato, é observada em casos de distrofias musculares, onde há uma oscilação do corpo devido à fraqueza dos músculos proximais. Não é caracterizada por arrasto do pé.

C - Talonante: Esta marcha é associada ao impacto predominante do calcanhar durante o contato inicial, mas não é causada primariamente pela falha dos dorsiflexores nem pelo arrasto do pé.

Cada uma dessas marchas tem características específicas que diferem da marcha escarvante, que é claramente definida pelo arrasto do pé devido à fraqueza dos dorsiflexores.

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Alternativa D ( certa) marcha escarvante ou do pé caído.

paciente apresenta fraqueza ou paralisia dos músculos dorsiflexores acarretando no pé caído,para compensar e evitar o arrastamento dos dedos contra o solo,o paciente eleva o joelho alem do normal,no contato inicial,o pé bate contra o solo por causa da perda de controle dos muculos dorsiflexão.

Questão nova no pedaço rs

# Marcha Ceifante: paciente adquire uma postura em flexão do membro superior e extensão do membro inferior no dimídio acometido, dessa forma, o paciente não consegue fazer a flexão da coxa, extensão da perna e dorsiflexão do pé, que normalmente é realizado durante uma marcha típica. O caminhar é realizado fazendo um semicírculo do quadril, com o membro inferior em extensão, o pé em inversão e o braço em flexão e rígido. Bastante comum nos pacientes hemiplégicos. # Marcha Anserina ou Trendelenburg: paciente caminha com rotação exagerada da pelve, arremessando ou rolando os quadris de um lado para o outro a cada passo, para deslocar o peso do corpo, assemelhando ao pato quando anda.É frequente nas miopatias com fraqueza da musculatura da cintura pélvica, principalmente dos músculos glúteos médios. # Marcha Talonante: ocorre por perda das informações sensoriais dos membros inferiores (MMII), principalmente da propriocepção. Realizada com a base alargada, com o olhar para o solo, e a perda da noção da proximidade do solo em relação aos pés, faz com que ele arremesse o pé para diante e bata com força no solo. # Marcha Escarvante: paciente apresenta um caminhar arrastando a ponta do pés no solo , pela fraqueza na dorsiflexão, tenta fazer uma compensação elevando os joelhos na tentativa de não arrastar os pés. É a marcha proveniente de lesões dos nervos periféricos, radiculites, polineurites e poliomielites.