A síndrome metabólica é caracterizada por um somatório de d...

Uma sessão de exercício já afeta a concentração plasmática de leptina em homens e mulheres saudáveis, sendo que as modificações ocorridas são atribuídas à hemoconcentração ou às variações no ritmo circadiano.

Os mecanismos que atribuem ao exercício físico um importante fator na prevenção e no tratamento da obesidade são a elevação da Taxa Metabólica de Repouso (TMR), alterações nos níveis das catecolaminas e estimulação da síntese proteica, independente do tipo de exercício, podendo durar de três a setenta e duas horas.

O efeito do exercício na concentração de insulina é o contrário do que ocorre com o glucagon, estando suas concentrações diminuídas no período de atividade. Os fatores que podem levar à diminuição da insulina são o aumento da velocidade de transporte de glicose para dentro das células musculares, a ação das catecolaminas; e, a liberação de glucagon.

Os níveis plasmáticos de catecolaminas (adrenalina e noradrenalina) aumentam de maneira diferenciada durante o exercício, com a concentração de adrenalina intensificando acentuadamente em taxas de trabalho superiores a 50% do VO₂ máx, enquanto a concentração de noradrenalina só irá aumentar significativamente quando a intensidade do exercício ultrapassar 75% VO₂ máx.

Como o GH pode promover a lipólise, realizar exercícios regularmente que aumentem sua taxa de secreção pode contribuir para a diminuição da obesidade, que é um dos componentes da síndrome metabólica. Como suas concentrações se encontram elevadas no pós-exercício, recomenda-se exercício intenso e repouso de 48 horas, para se obter uma quantidade maior liberada deste hormônio.