José, com 45 anos de idade, é portador de doença renal crôni...

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Ano: 2007 Banca: CESPE / CEBRASPE Órgão: TJ-DFT
Q1196358 Nutrição
José, com 45 anos de idade, é portador de doença renal crônica (DRC) em fase não-dialítica e desnutrição leve a moderada, segundo avaliação global subjetiva do seu estado nutricional. A taxa de filtração glomerular apresentada na sua última avaliação, feita há duas semanas, revelou valor de 50 mL/min. O acompanhamento nutricional indicado para o caso deve visar o controle da progressão da doença e a melhoria do estado nutricional de José. 
Com base nessa situação hipotética, julgue o item a seguir.
Uma vez que José apresenta desnutrição, é aconselhável prescrever, nessa fase do tratamento, dieta hipercalórica e hiperprotéica, com 35 kcal de energia e 1,2 g de proteína por quilograma de massa corporal por dia. 
Alternativas

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Tema Central: A questão aborda a dietoterapia para um paciente com doença renal crônica (DRC) em fase não-dialítica que apresenta desnutrição leve a moderada. Trata-se de ajustar a dieta para controlar a progressão da DRC e melhorar o estado nutricional do paciente. Os conhecimentos necessários incluem fisiopatologia da DRC, avaliação nutricional e diretrizes de prescrição dietética nessa condição.

Alternativa Correta: E - errado

Justificativa: Em casos de DRC, especialmente em fase não-dialítica, o controle do consumo de proteínas é crucial para evitar uma sobrecarga renal. Embora José apresente desnutrição leve a moderada, a prescrição de uma dieta hiperprotéica pode acelerar a progressão da doença renal. A orientação geralmente recomendada para pacientes com DRC não-dialítica é uma dieta normoproteica, ajustando o teor de proteínas para cerca de 0,6 a 0,8 g/kg de peso corporal, dependendo da gravidade da doença e do estado nutricional. Assim, a proposta de 1,2 g de proteína/kg é inadequada para o controle da DRC nesta fase.

Por outro lado, uma dieta hipercalórica pode ser justificada para melhorar o estado nutricional, mas deve-se ter cautela com o aumento de proteínas. A energia pode ser elevada para cerca de 30 a 35 kcal/kg/dia, utilizando fontes de carboidratos e gorduras saudáveis para atingir essa meta sem prejudicar a função renal.

Consideração sobre as Alternativas: A alternativa "C - certo" está incorreta porque não leva em conta o cuidado necessário com a quantidade de proteínas na dieta de um paciente com DRC em fase não-dialítica, o que poderia comprometer a saúde renal.

Espero que esta explicação tenha ajudado a compreender melhor como abordar a dietoterapia em pacientes com DRC. Gostou do comentário? Deixe sua avaliação aqui embaixo!

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O paciente não está fazendo diálise, logo, a dieta não pode ser hiperproteica

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