O gráfico acima mostra os espectros UV-VIS da forma ácida (-...
O gráfico acima mostra os espectros UV-VIS da forma ácida (--) e básica (-) de um ácido monoprótico que apresenta pKa = 3,5 e massa molar = 150,00 g/mol. Com base nessas informações, julgue o item subsequente, acerca da espectroscopia de absorção molecular na região ultravioleta/visível e da determinação dessas espécies por essa técnica espectroscópica.
Para determinação quantitativa da espécie ácida, o método
teria maior eficiência para valores de pH maiores que 3 e
comprimento de onda igual a 388 nm.
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Vemos pelo espectro que a forma ácida (protonada ---) tem o maior pico de absorção (388nm). Se o pKa é 3,5, em pH = pKa temos equimolaridade das formas (mol forma básica = mol forma ácida). Quando o pH é MENOR que 3,5, temos a predominância da forma ácida (protonada ---), ficando mais fácil a quantificação pelo UV-VIS.
HA -> H+ + A-
HA = forma ácida
A- = forma básica
pH=pKa+log ([A-]/[HA])
se pH < pKa, então a relação [A-]/[HA] será 10^x (x<0), um valor baixo; com o equilíbrio tendendo a forma ácida.
se pH = pKa, então a relação [A-]/[HA] será 1, ou seja, ambos serão iguais.
se pH > pKa, então a relação [A-]/[HA] será 10^y (y>0), um valor alto; com o equilíbrio tendendo a forma básica.
Como o interessante para determinar a forma ácida é termos ela em maior concentração em detrimento da forma básica e termos uma maior linearidade da interação da radiação com a amostra, de acordo com a Lei de Beer, o melhor é usar o comprimento de onda de maior interação com aquela amostra, que fica em torno de 388 nm. Além de ter pH < pKa, no caso pH=3 < pKa =3,5;
Logo, alternativa ERRADA, uma vez que sugere uso de pH > 3.
usualmente 1-2 valores de pH abaixo do pKa
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