Sobre a angina refratária, é INCORRETO afirmar:

Condição crônica (pelo menos 3 meses de duração) caracterizada pela presença de sintomas debilitantes e isquemia miocárdica objetivamente documentada, secundária à insuficiência coronariana, não passível de controle mediante tratamento clínico-medicamentoso otimizado e na qual não seja possível a revascularização do miocárdio por meio de técnica percutânea (angioplastia) ou cirúrgica.

O tratamento medicamentoso deve visar inicialmente as modificações do estilo de vida e ao controle rigoroso dos fatores de risco, a seguir, deve ser proposto esquema antiisquêmico amplo para o alívio dos sintomas e melhora da qualidade de vida e, se possível, aumento da sobrevida.

As drogas antianginosas habitualmente utilizadas são: nitratos, betabloqueadores, antagonistas do canal de cálcio, atropina, trimetaina, Ivabradina.

A terapia de contrapulsão externa (TCE) é considerada uma medida não invasiva segura, bastante eficaz e de baixo custo. Ela pode ser utilizada nos pacientes com angina refratária, com ou sem disfunção venticular, desde que compensados e sem doença arterial periférica significativa.

Uma das formas de uso da técnica de neuroestimulação é a estimulação da medula espinhal por descarga aplicadas em nível T1 e T2 por meio de eletrodos implantados cirurgicamente.