Na percepção de Antunes (1999), em sua obra intitulada Os ...
Na percepção de Antunes (1999), em sua obra intitulada Os sentidos do trabalho, desde o advento do capitalismo, a redução da jornada de trabalho tem sido central na ação dos trabalhadores, relativizando‐se o tempo livre versus o tempo de trabalho. Por esse prisma, julgue os itens a seguir.
I A discussão da redução da jornada de trabalho configura‐se como um ponto de partida decisivo, ancorado no universo da vida cotidiana para, por um lado, permitir uma reflexão fundamental sobre o tempo, o tempo de trabalho, o autocontrole sobre o tempo de trabalho e o tempo de vida e, por outro lado, possibilitar o afloramento de uma vida dotada de sentido fora do trabalho.
II Na luta pela redução da jornada (ou do tempo), pode‐se articular efetivamente tanto a ação contra algumas das formas de opressão e exploração do trabalho quanto contra as formas contemporâneas do estranhamento, que se realizam fora do mundo produtivo, na esfera do consumo material e simbólico no espaço reprodutivo fora do trabalho.
III Lutar pela redução da jornada de trabalho implica também e decisivamente lutar pelo controle (e pela redução) do tempo opressivo de trabalho.
IV Uma vida cheia de sentido fora do trabalho supõe uma vida vazia de sentido dentro do trabalho, pois não é possível compatibilizar qualquer tipo de trabalho formal com tempo livre, ou seja, uma vida desprovida de sentido no trabalho é compatível com uma vida cheia de sentido fora do trabalho.
A quantidade de itens certos é igual a