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Q2315712 Odontologia
Em relação às doenças bucais, as ações mais efetivas são provenientes dos cirurgiões-dentistas preparados para detectar lesões em seus estágios iniciais ou que podem preceder a outras patologias bucais. Diante do diagnóstico da queilite actínica, sem o tratamento adequado, poderá haver evolução para: 
Alternativas

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Alternativa correta: C - Carcinoma espinocelular.

Vamos entender melhor o tema abordado na questão e o porquê da alternativa correta.

A questão trata da importância dos cirurgiões-dentistas estarem preparados para detectar lesões bucais em seus estágios iniciais, o que pode ser crucial para a prevenção de patologias mais graves. A queilite actínica é uma condição pré-maligna causada pela exposição crônica ao sol, principalmente em indivíduos de pele clara.

Essa condição se apresenta como uma lesão crônica no lábio inferior, com áreas de descamação, atrofia, eritema e, eventualmente, ulcerações. Se não for tratada adequadamente, a queilite actínica pode evoluir para um carcinoma espinocelular, também conhecido como carcinoma de células escamosas, que é um tipo de câncer de pele.

Justificativa da alternativa correta:

Carcinoma espinocelular: Esse é um tipo de câncer que pode surgir a partir de lesões pré-malignas como a queilite actínica. A exposição crônica ao sol é um dos principais fatores de risco para o desenvolvimento desse tipo de carcinoma nos lábios. Portanto, o tratamento precoce da queilite actínica é essencial para prevenir a evolução para esse tipo de câncer.

Por que as outras alternativas estão incorretas?

A - Adenoma pleomorfo: Esse é um tumor benigno das glândulas salivares, mais comumente encontrado na glândula parótida. Não tem relação com a evolução de uma queilite actínica.

B - Granuloma piogênico: Trata-se de uma lesão reativa inflamatória que ocorre devido a traumas ou irritações locais, frequentemente observada em gengivas. Não está relacionado à evolução da queilite actínica.

D - Lesão periférica de células gigantes: Essa lesão, também conhecida como granuloma periférico de células gigantes, é uma lesão reativa que ocorre na mucosa gengival ou alveolar, geralmente em resposta a traumas. Não tem relação com a evolução da queilite actínica.

Entender as características e os riscos associados a lesões como a queilite actínica é fundamental para a prática clínica e a prevenção de condições malignas. Diagnosticar e tratar precocemente essas lesões pode evitar o desenvolvimento de patologias mais graves, como o carcinoma espinocelular.

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A queilite actínica é uma condição pré-maligna que afeta os lábios, comumente o lábio inferior, como resultado da exposição crônica à radiação ultravioleta. Com o tempo, se não tratada, pode evoluir para um carcinoma espinocelular, que é um tipo de câncer de pele. A alternativa C, "Carcinoma espinocelular", é a resposta correta porque ela reflete essa progressão patológica possível da queilite actínica. As outras opções listadas não são tipicamente associadas à progressão da queilite actínica. O adenoma pleomorfo, citado na alternativa A, é um tumor benigno comumente encontrado nas glândulas salivares. O granuloma piogênico, apresentado na alternativa B, é um crescimento vascular considerado uma lesão reativa e inflamatória. A lesão periférica de células gigantes, mencionada na alternativa D, é outra lesão reativa que geralmente ocorre na gengiva ou no mandato. Portanto, a resposta C é a correta porque é a única opção que descreve a possível progressão maligna da queilite actínica.

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